A 25.ª edição do Portugal Open em ténis começa oficialmente na segunda-feira depois de uma série de “solavancos” que colocaram em risco as “bodas de prata” do torneio organizado por João Lagos.
Para este ano, o diretor do único torneio português dos circuitos profissionais masculino e feminino sentiu grandes dificuldades para reunir os cerca de 3,5 milhões de euros necessários para organizar a prova e só a 06 de março garantiu as condições para avançar.
Nesse mesmo dia, João Lagos reconhecia que “nunca o Portugal Open esteve tão em risco como neste ano”, admitindo que acabava de “acordar de um coma profundo”.
Os primeiros sinais de alerta foram dados no final de janeiro, a cerca de três meses do início da competição, quando o diretor do torneio admitiu que não estava a conseguir reunir apoios e patrocínios.
O alarme originou uma reunião, a 6 de fevereiro, com o secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, que terminou com a promessa de o torneio ser reconhecido como evento de interesse público, estatuto formalizado duas semanas depois em despacho publicado em Diário da República.
No entanto, só outras duas semanas depois, a 6 de março, foi confirmada a realização do 25.º Portugal Open, uma garantia que não serenou em absoluto a organização, a cargo da João Lagos Sports, empresa alvo de, pelo menos, dois pedidos de insolvência.
João Lagos confirmou as ações judiciais, desdramatizou e reiterou a realização do Portugal Open, frisando que a sua empresa estava a cumprir um Plano Especial de Revitalização (PER), que salvaguardava a insolvência.
“Requeremos um PER, um mecanismo que o Estado criou para ajudar a salvar empresas, que demonstra e demonstrará que a empresa tem viabilidade e que vale a pena ser salva, ao contrário [do que pensa] quem mete insolvências contra nós. Se a empresa fechar, acabou e ninguém recebe nada”, disse na altura João Lagos à agência Lusa.
O diretor do Portugal Open acusou os credores de quererem “matar” a João Lagos Sports, mas o torneio esquivou-se às “exéquias” para assinalar um quarto de século de vida.

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