O prémio para os vencedores do Open de ténis dos Estados Unidos deste ano vai ser cerca de 35% mais baixo que o da edição de 2019, anunciou hoje a Associação de Ténis dos Estados Unidos (USTA).

Em contrapartida, aumentam os prémios para as três primeiras rondas do torneio norte-americano do Grand Slam, segundo os organizadores.

Um ano depois de proibir a presença de público, por causa da pandemia de Covid-19 e baixar os prémios por não ter receitas de bilheteira, a USTA avança agora com um orçamento global de 57,5 milhões de dólares, um pouco mais que os 57,2 milhões de 2019 e acima dos 53,4 milhões de 2020.

Os vencedores individuais ganham 2,5 milhões, contra os 3 milhões há um ano e os 3,85 há dois anos. É a quantia mais baixa em Flushing Meadows desde 2012, quando o valor foi de 1,9 milhões.

Para os finalistas derrotados o prémio é agora 1,2 milhões, contra 1,5 no ano passado e 1,9 há dois anos. Também é preciso recuar a 2012 para se encontrar um cheque de 950 mil dólares.

A entrada no torneio não foi paga em 2020 e este ano vale, globalmente 6 milhões. Em 2019 essa fatia foi de 2,5 milhões.

A passagem da primeira ronda vale 75 mil dólares (61 mil no ano passado, 58 mil há dois anos) e a da segunda ronda 115 mil (100 no ano passado e em 2019). Já a terceira ronda cresce para 180 mil dólares (163 mil nas edições anteriores).

O sorteio para o quadro principal será efetuado quinta-feira em Nova Iorque e o quadro principal arranca a 30 de agosto.

O sérvio Novak Djokovic vai tentar o primeiro Grand Slam no mesmo ano civil, o que não acontece desde 1969, quando Rod Laver o fez. Ao mesmo tempo, se o conseguir fixará um recorde de 21 títulos individuais.

Ambos lesionados, não estarão em jogo o espanhol Rafael Nadal e o suíço Roger Federer.

No quadro feminino, a japonesa Naomi Osaka defende o título.