O capitão da seleção portuguesa de ténis elegeu Francisco Cabral e João Sousa para o encontro de pares contra a Áustria, na eliminatória do Grupo Mundial 1 da Taça Davis, mudando de estratégia para poupar Nuno Borges.
Nas últimas eliminatórias da Taça Davis, o melhor português da atualidade na variante de pares, Cabral (54.º ATP de pares), jogou ao lado de Borges (89.º ATP), o número um português, mas para o confronto com a equipa austríaca, que terá lugar sexta-feira e sábado, Rui Machado alterou o emparelhamento da sua equipa.
“Este formato da Taça Davis é bastante exigente, porque se joga o par e um singular logo a seguir. Se colocar o número um nacional no encontro de pares, ele tem de jogar logo a seguir e voltar ao campo passado meia hora. Como tenho uma equipa em que consigo fazer várias combinações do par, que me pode dar uma grande resposta, como é esta dupla do Francisco e do João, que já obtiveram grandes resultados no circuito ATP, acho que é uma boa opção”, explicou, em declarações à Lusa, o capitão português.
A eliminatória arranca na sexta-feira, com o embate entre o número um nacional Nuno Borges e Jurij Rodionov (109.º ATP), a partir das 14:00, seguindo-se o encontro entre João Sousa (289.º ATP) e Sebastian Ofner (59.º ATP).
No sábado, Francisco Cabral alia-se a João Sousa para enfrentar o par austríaco formado por Alexander Erler (36.º ATP de pares) e Lucas Miedler (37.º ATP de pares), com os dois singulares do dia a oporem Borges a Ofner e o mais internacional dos portugueses a Rodionov.
Frederico Silva (230.º) e Gastão Elias (349.º) completam a formação das 'quinas', enquanto Dennis Novak (192.º) fecha a formação da casa, capitaneada por Jurgen Melzer.
Do confronto entre Portugal e Áustria, a equipa vencedora garante uma vaga no play-off de acesso às Davis Cup Finals, ao passo que a formação derrotada vai jogar, também em 2024, os play-offs para se manter no World Group 1 e evitar a despromoção à segunda divisão mundial.
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