Vasco Costa anteviu esta quinta-feira uma viragem de rumo da Federação Portuguesa de Ténis (FPT) no seu segundo mandato, durante a tomada de posse dos órgãos sociais da entidade para o quadriénio 2017-2020.
“[O novo mandato é] Uma viragem no rumo da Federação Portuguesa de Ténis. Tivemos quatro anos de um mandato de difícil execução, com muitas dificuldades económicas. Começámos com um corte de 20 por cento, que se manteve ao longo destes quatro anos”, recordou o presidente reeleito.
Vasco Costa prosseguiu recordando que nos quatro anos em que esteve à frente da FPT o ténis português viveu grandes feitos, como a assunção de João Sousa como melhor jogador nacional de sempre, com a subida ao 28.º lugar da hierarquia mundial, e a subida de Gastão Elias ao segundo posto desse ‘ranking’ particular (desde esta semana, é o 57.º jogador ATP), ou o triunfo de ambos na primeira ronda do torneio olímpico do Rio2016, algo inédito no panorama luso.
“São feitos que ajudaram a dar notoriedade ao ténis português. Não podia deixar de referir estes dois jogadores, que tanto fizeram por Portugal”, salientou.
Para o novo quadriénio, Vasco Costa anunciou o lançamento de uma nova plataforma informática que vai permitir um impulso do ténis nacional. “São mais de 900 torneios que vão estar online”, pontuou.
Do seu programa fazem também parte o incentivo do ténis nas escolas, a aposta no Centro de Alto Rendimento do Jamor (Oeiras), o apoio a torneios ‘future’, a criação de um Masters para juvenis ou a candidatura à organização de uma prova de apuramento para o Campeonato do Mundo de ténis de cadeira de rodas.
“Continuamos com o objetivo, nunca atingido, de conseguir que Portugal suba ao Grupo Mundial da Taça Davis”, disse ainda, na tomada de posse dos órgãos sociais da FPT para o quadriénio 2017-2020, que decorreu hoje no Museu do Desporto, no Palácio Foz, em Lisboa.
Presente no evento, o presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) considerou que o ténis tem uma grande vantagem comparativamente com outras modalidades: “o seu valor social está muito para além do valor desportivo, porque é uma modalidade que é praticada nos mais variados contexto e tem uma longevidade superior a outros desportos”.
“Mas também tem um contexto competitivo: tem um valor de marca que lhe permitiu estar no âmbito das apostas desportivas”, prosseguiu José Manuel Constantino, indicando que encara com agrado a estabilidade causada pela permanência de Vasco Costa no cargo, o que cria “expectativas positivas para o ciclo que aí vem.”
O presidente do COP sublinhou ainda que o ténis é “uma modalidade que tem heróis”, com projeção internacional, que servem de inspiração para os mais jovens.
Comentários