A nova campeã de Wimbledon, a checa Barbora Krejcikova, mostrou-se hoje surpreendida e encantada com a vitória na final no All England Club, onde superou a tenista italiana Jasmine Paolini, para conquistar o segundo ‘major’ da carreira.
“É surreal o que acabou de acontecer. É definitivamente o melhor dia da minha carreira e também da minha vida”, confessou a checa, de 28 anos, agradecendo à sua falecida mentora, Jana Novotna, campeã de Wimbledon em 1998, por incentivá-la a seguir o ténis profissional.
Krejcikova, atual número 32 do ranking WTA, que na segunda-feira vai ascender ao 10.º lugar, levou a melhor diante da transalpina, sétima do mundo, com os parciais de 6-2, 2-6 e 6-4, ao cabo de uma hora e 56 minutos.
Depois de registar 37 erros não forçados e 28 ‘winners’, face aos 23 erros não provocados e 19 pontos ganhantes da adversária, também de 28 anos, Krejcikova tornou-se na tenista mais velha a erguer o troféu de Wimbledon desde a alemã Angelique Kerber, em 2018.
“Jogas um ténis tão bonito”, elogiou Paolini, a primeira mulher desde Serena Williams, em 2016, a atingir a final de Roland Garros e Wimbledon na mesma temporada e primeira desde Venus Williams, em 2002, a perder as duas.
Já Barbora Krekcikova, campeã de Roland Garros em 2021, é a oitava tenista a deixar o All England Club nas últimas oito edições com o troféu, sucedendo à compatriota Marketa Vondrousa na lista de campeãs.
Krejcikova é ainda a quarta tenista checa a vencer o torneio londrino na Era Open, após Jana Novotona, Petra Kvitova (2014) e Vondrousova.
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