O diretor técnico nacional (DTN) da Federação Portuguesa de Vela, Luís Rocha, fez hoje um “balanço muito positivo” sobre o dia da seleção nos Mundiais de Haia, destacando a proximidade da seleção em atingir o “objetivo máximo” para Paris2024.

“A nossa meta é estar presente nos Jogos Olímpicos em ILCA 7, 470 e kite. Um objetivo ambicioso, mas pelo menos nos dois primeiros creio que vamos conseguir. Depois há o ILCA 6, caso a Vasileia [Karachaliou] seja autorizada a competir por Portugal. Quatro tripulações nos Jogos Olímpicos é o máximo que conseguiremos fazer para Paris2024”, admitiu, em declarações à Lusa.

Eduardo Marques, em ILCA 7, os olímpicos Diogo Costa e Carolina João, em 470, e Vasileia Karachaliou, em ILCA 6, estão, de momento, em posições de qualificação, enquanto Mafalda Pires de Lima ainda mantém aspirações em kite.

“Hoje foi um dia extremamente positivo para o Diogo e a Carolina. Tiveram uma regata menos bem conseguida, mas seguiram-se outras duas muito boas e subiram a sextos, em posição de qualificação olímpica. Tal como o Eduardo Marques, que também avançou para a frota de ouro”, especificou.

Eduardo Marques é 27.º da geral, mas 16.º nas contas particulares do apuramento – cada país só coloca uma tripulação e a França tem presença assegurada enquanto anfitriã -, tendo, assim, passado à frota de ouro, atingindo o primeiro objetivo.

“Os Mundiais não me estão a correr de feição, pois esperava andar nos 12 ou 10 primeiros. Ou mais para 10 quando as coisas não correm muito bem e nos cinco quando vão bem. Têm sido regatas bastante complicas e, à exceção de uma, não me têm saído muito bem”, admitiu Eduardo Marques.

Os Mundiais de Haia reúnem cerca de 1.400 atletas de 81 países em Haia, até 20 de agosto.

Na capital dos Países Baixos começa a qualificação para Paris2024, sendo que, posteriormente, há um período de repescagem europeu – datas e locais distintos para as diferentes classes –, antes de um último evento, mundial, em França, para atribuição dos derradeiros ingressos.