O Benfica sagrou-se este sábado campeão nacional de voleibol ao vencer o Sp. Espinho, por 3-2, com os parciais 25-20, 20-25, 15-25, 25-22 e 15-13, recuperando o título que deixava fugir há oito temporadas consecutivas.
O empate consentido em Espinho fez tremer a equipa do Benfica neste terceiro jogo. A bem da verdade os "encarnados" apenas se superiorizaram aos "alvinegros" a partir do quarto parcial, em termos de jogo jogado, apesar de terem vencido o primeiro, por 25-20.
Com um excelente bloco defensivo e Miguel Maia a espalhar classe, apesar dos 41 anos, os "tigres" recuperaram do desaire do primeiro 'set' e “devoraram” às "águias" nos dois parciais seguintes.
O domínio demasiado evidente sobre os comandados de José Jardim fez com que os cerca de 300 adeptos espinhenses animassem o pavilhão da luz - ao ponto de serem mais audíveis do que os do Benfica - e galvanizassem a equipa para um terceiro parcial de sonho que terminou com uns esclarecedores 25-15, depois de um 25-20.
A jogar com o desgaste físico do adversário, o Benfica emendou a mão no quarto parcial, no qual recuperou no bloco defensivo e melhorou no capítulo atacante, acabando por vencer de forma tangencial por 25-22, depois do Espinho ter dado o tudo por tudo para fazer a reviravolta na ponta final.
Foi já a jogar com mais razão que emoção que o Benfica reconquistou o cetro nacional e muito deve agradecer ao apoio dos adeptos que fizeram o "pavilhão ir a baixo". Todo o ponto conquistado aos "tigres" era celebrado com grande vigor e nem nas alturas que o Espinho parecia responder fez arrefecer os ânimos encarnados, como quando o marcador apontava 11-12, depois de uma recuperação de três pontos por parte dos "alvinegros".
Os ânimos chegaram mesmo a aquecer junto à mesa dos quartos árbitros, depois de uma paragem técnica pedida pelo Benfica, que levou a uma forte troca de palavras entre Miguel Maia e Hugo Silva com os juízes, depois destes terem considerado um erro na formação do Espinho quando o marcador apontava 14-13 para os espinhenses, que fez o resultado inverter-se.
A Luz rebentou de alegria com forte remate de Chino, depois do serviço iniciado por Vinhedo, que selou a "negra" em 15-13.
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