A seleção portuguesa apurou-se hoje para a final da Taça Challenger em voleibol masculino, ao vencer Cuba por 3-0 (25-22, 25-21 e 26-24), na segunda meia-final da prova, a decorrer em Matosinhos.

Na final, a ser disputada no domingo, Portugal vai defrontar a República Checa, que derrotou a Estónia por 3-1 (29-31, 27-25, 25-18 e 25-21), em jogo também disputado no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos.

O vencedor garante entrada direta na edição de 2019 da Liga das Nações, a mais importante competição do calendário internacional da modalidade.

Com apenas cerca de 200 espetadores nas bancadas e sob calor intenso, Portugal entrou a perder no primeiro parcial do jogo com os cubanos (0-2 e 1-3), mas depois o seu bloco começou a funcionar e isso, juntamente com uma maior eficácia atacante, permitiu-lhe assumir o comando do marcador (4-3) e manter-se quase sempre na frente até ao fim.

Cuba ainda empatou a 15-15 e 16-16, mas Portugal recuperou rapidamente a vantagem pontual e venceu este parcial por 25-22.

O segundo 'set'" foi mal jogado pelas duas seleções, com Portugal a destacar-se pela negativa com oito serviços falhados, três deles consecutivos, e Cuba a conseguir alguns pontos através do 'vídeo-challenge'.

Portugal ganhou este parcial por 25-21 e avançou em posição privilegiada para o seguinte, mas o que se viu foi uma seleção cubana, jovem, mas com talento, determinada a lutar até ao fim e tirar partido da sua principal arma, o poder ofensivo.

Cuba chegou a ter cinco pontos de avanço (5-10 e 6-11) e Portugal perdeu, por momentos, a serenidade e a segurança defensiva anteriores, salvando-se Alexandre Ferreira e, no serviço, Filip Cveticanin.

A seleção lusa conseguiu, finalmente, estabilizar o seu jogo e aos poucos reduziu a desvantagem pontual para Cuba, que também perdeu algum do fulgor demonstrado na fase inicial deste 'set'.

Depois de ter estado sempre atrás no marcador, Portugal conseguiu igualar a 13-13, mais uma vez graças ao seu bloco, e a partir daí o jogo entrou numa fase de grande equilíbrio e incerteza.

O serviço poderoso de Miguel Angel Lopez, nomeadamente, permitiu a Cuba manter-se na luta pela vitória neste parcial, que acabou por cair para o lado português (26-24), devido a uma falta na rede da equipa cubana, confirmada pelo 'vídeo-challenge'.