Armindo Araújo venceu hoje o Rali Serras de Fafe, Felgueiras, Cabreira e Boticas, e é o primeiro líder do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) 2022.

O piloto de Santo Tirso terminou o segundo dia do rali no terceiro lugar da geral, mas foi o primeiro entres os inscritos no CPR, já que a prova conta também para o FIA ERC (European Rally Championship), que vai ter ainda um terceiro dia, no domingo.

“Sinto-me fantástico, por ter ganho para o CPR e também por ter terminado o dia em terceiro na geral no ERC”, disse no final de um dia de competição disputado sob chuva, nevoeiro e muita lama, condições que obrigaram a organização a cancelar a passagem pela classificativa de Vieira do Minho, por questões de segurança, devido à falta de uma ambulância com tração integral, e também a segunda passagem por Boticas.

Entre os concorrentes ao CPR, o hexa campeão nacional, que este ano, ao volante de um Skoda Fabia Rally 2 EVO, procura reconquistar o título perdido na época passada para Ricardo Teodósio (Hyundai i20 N Rally 2), manteve um ritmo que lhe permitiu terminar o rali com 4.04,9 minutos de vantagem sobre Miguel Correia (Skoda Fabia Rally 2 EVO).

A fechar o pódio do CPR ficou Bruno Magalhães (Hyundai i20N Rally 2), a 4.31,7 minutos de Armindo Araújo, com José Pedro Fontes (Citroen C3 Rally 2), a terminar em quarto lugar, a 6.31.2 minutos do vencedor, enquanto o campeão em título, que durante a secção da manhã teve problema com a tração traseira do Hyundai, não foi além do sexto lugar, a mais de sete minutos de Armindo Araújo.

Nas contas para o ERC, é o espanhol Nil Solans, ao volante de um Volkswagen Polo GTi R5, quem está na frente e parte para o último dia com uma vantagem de 1.44,4 minutos sobre o estónio Georg Linnamae, também ao volante de um VW Polo, com Armindo Araújo em terceiro, a 1.59,7 minutos do líder.

No domingo, os pilotos do ERC vão cumprir mais oito especiais de classificação, com duplas passagens pelos troços de Montim (8,73 quilómetros), Seixoso (9,97), Santa Quitéria (9,18) e Lameirinha (14,83), que na segunda passagem pontua como power stage.