O piloto Luís Portela de Morais, navegado por David Megre (Can-Am), foi o melhor português na 44.ª edição do rali Dakar de todo-o-terreno, que hoje terminou em Jeddah.
A dupla lusa concluiu a prova na sétima posição da categoria SSV, a 3:20.29 horas dos vencedores, e considerou que “o principal objetivo foi alcançado”.
“O Dakar está concluído e o nosso principal objetivo foi alcançado. Foram umas semanas muito intensas onde estivemos sempre a aprender. Estamos muito contentes e para aumentar ainda mais a nossa satisfação conquistámos um excelente resultado. É muito positivo, sem dúvida, porque fazer o sétimo lugar no Dakar faz de nós a melhor dupla portuguesa de sempre nos SSV, o que é motivo de orgulho para nós. Vamos pensar se é possível regressar para o ano, mas para já vamos desfrutar deste momento”, revelou Luís Portela Morais.
Nas duas rodas, Joaquim Rodrigues Jr. (Hero) terminou na 14.ª posição, tendo vencido a terceira etapa da prova.
No final, mostrou-se “extremamente feliz” por ter chegado ao fim.
“Estou muito feliz com o meu desempenho, foi um grande Dakar para mim e para a equipa. A minha vitória foi a cereja no topo do bolo”, sublinhou.
Já António Maio (Yamaha) foi 21.º na chegada a Jeddah.
“Conseguimos cumprir o objetivo que era terminar a prova. A mota está impecável e foi uma excelente corrida”, disse o capitão da GNR.
Já Mário Patrão (KTM), que foi sexto na categoria Original by Motul, para pilotos sem assistência, venceu entre os veteranos.
“Estou super feliz! Concretizei o sonho há muito adiado de participar na categoria Original by Motul. Queria levar-me ao limite e provar que, por mais lesões/adversidades, a minha persistência, garra e vontade estão cá! Foi duro, mas gratificante. Honrei os meus patrocinadores, o meu país e os meus fãs”, considerou o piloto de Seia.
Mário Patrão lembrou que “foram meses de preparação, de abdicações, que só foram possíveis” graças a “uma estrutura profissional e ambiente familiar super estáveis”.
Nos automóveis, Miguel Barbosa (Toyota), que fez dupla com Pedro Velosa, considerou que foi “um regresso bem sucedido” após 12 anos de ausência.
“O objetivo foi concluído. Foi um Dakar difícil. Este foi o nosso quarto Dakar, quatro terminados e este é o ponto mais importante neste momento, bem como a experiência adquirida nesta prova”, referiu o piloto de Lisboa.
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