A sétima etapa da 44.ª edição do rali Dakar de todo-o-terreno, que hoje ligou Riade a Al Dawadimi, permitiu a subida de posições na classificação a alguns dos pilotos portugueses.

Joaquim Rodrigues Jr. (Hero) foi o sexto classificado de uma etapa que permitiu a troca de líderes nas duas rodas.

O piloto de Barcelos concluiu os 401 quilómetros cronometrados a 8.57 minutos do vencedor das motas, o chileno José Ignacio Cornejo (Honda). O argentino Kevin Benavides (KTM) foi segundo, a 44 segundos, e o espanhol Joan Barreda (Honda) o terceiro, a 2.51, apesar de correr com uma clavícula fraturada desde a passada quinta-feira.

O britânico Sam Sunderland (GasGas) sentiu dificuldades com a navegação e perdeu a liderança, caindo para quarto da geral.

“Foi um dia complicado. Havia zonas em que a chuva apagou todas as marcas e era difícil navegar”, explicou.

O francês Adrien van Beveren (Yamaha) é o novo líder, depois de hoje ter sido 10.º classificado, tendo 5.12 minutos sobre o austríaco Mathias Walkner (KTM) e 5.23 sobre o argentino Kevin Benavides (KTM), vencedor da edição de 2021. Sunderland é, agora, quarto, a 5.38 minutos.

Com o resultado de hoje, Quim Rodrigues Jr. ganhou duas posições e subiu a 16.º.

“A especial foi difícil em termos de navegação, sobretudo depois do reabastecimento. Tivemos de parar várias vezes para tentar encontrar o caminho correto. Consegui encontrar a pista certa sem perder muito tempo”, explicou o piloto natural de Barcelos, que está a 53.45 minutos do líder.

Rui Gonçalves (Sherco) foi 16.º, a 17.23 e ascendeu a 30.º da geral, a 2:17.14 horas.

“Começamos esta segunda semana com uma etapa marcada pela navegação muito exigente. No início não me senti muito bem, mas, do quilómetro 180 para a frente, as coisas começaram a correr melhor, tendo-me sentido mais rápido e, nalguns locais onde a navegação era mais complicada, consegui evitar grandes erros. Foi uma etapa onde tive que me manter superatento ao ‘road book’ e considero que foi um dia positivo”, disse o piloto transmontano.

António Maio foi 30.º depois de se ter perdido, mas manteve o 25.º lugar.

“Foi um dia complicado. Perdi-me num ‘way point’. Tive dificuldade em o encontrar. Perdi muito tempo. O grupo que vinha atrás de mim apanhou-me. Fiquei atrás deles e para os passar foi muito difícil devido ao pó. Perdi tempo e ritmo. Só os consegui passar depois do quilómetro 200. A partir daí até consegui imprimir um bom ritmo, mas nada havia a fazer relativamente ao tempo que perdi”, explicou.

Mário Patrão (KTM) sofreu uma queda logo ao quilómetro oito e foi 62.º, Arcélio Couto (Honda) 87.º, Alexandre Azinhais (KTM) 89.º, Pedro Bianchi Prata (Honda) 112.º e Paulo Oliveira (KTM) 114.º.

Na geral, Patrão é 51.º e sexto dos pilotos sem assistência, Alexandre Azinhais é 70.º, Arcélio Couto 80.º, Bianchi Prata 101.º e Paulo Oliveira 103.º.

Nos automóveis, francês Sébastien Loeb (BRX) venceu a sétima etapa e recuperou a segunda posição.

Loeb gastou 3:09.32 horas para percorrer os 401 quilómetros cronometrados, deixando na segunda posição o líder da geral, o qatari Nasser al-Attiyah (Toyota), a 5.26 minutos, e o espanhol Carlos Sainz (Audi) em terceiro, a 7.43 minutos.

Na geral, Al-Attiyah tem, agora, 44.59 minutos de avanço para Loeb e 53.31 sobre o saudita Yazeed Al Rajhi (Toyota), que baixou ao terceiro lugar.

Miguel Barbosa (Toyota) foi 50.º e está em 36.º da geral.

“Partimos de novo muito lá para trás. Furámos logo ao quilómetro sete. Muita pedra nessa zona e muitos pilotos a furarem. Na neutralização estivemos a ver a transmissão porque tínhamos ouvido um barulho no início da especial, mas não encontrámos nada de anormal. Infelizmente, a seguir ao quilómetro 200 acabou por partir e tivemos de a substituir. Depois voltámos a ter um furo. Foi mais um dia todo no pó dos concorrentes que partiram à nossa frente e também com muito pó. Com tudo isto terminámos o setor seletivo já de noite”, contou.

Nos veículos ligeiros, Mário Franco (Yamaha) foi 11.º na etapa e está em 10.º na geral, numa categoria em que o norte-americano Seth Quintero (Can-Am) venceu pela sexta vez (falhou apenas a segunda etapa), perseguindo o recorde de 11 vitórias em especiais na mesma edição.

Nos SSV, Luís Portela de Morais (Can-Am) foi sétimo e Rui Oliveira (Can-Am) 32.º.

Na geral, Portela de Morais ocupa a oitava posição e Rui Oliveira a 17.ª.

Na segunda-feira cumpre-se a oitava etapa, com 394 quilómetros cronometrados, entre Al Dawadimi e Wadi Ad-Dawasir.

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