O piloto português Miguel Oliveira (KTM) admitiu hoje que não se sente “bem na mota” depois de ter sido o 11.º classificado no primeiro dia de treinos livres para o Grande Prémio da Austrália de MotoGP, 18.ª prova da temporada.
O piloto natural de Almada reconheceu que foi “um dia difícil”.
“Não me sinto bem na moto. Sinto que estou a lutar com a moto a cada curva e a forçar a cada movimento. Não é a melhor sensação que gostaria de sentir”, disse, citado pela sua assessoria de imprensa.
O piloto luso afirmou ainda que a pista australiana, que este fim de semana é palco da 18.ª e antepenúltima prova do campeonato, é “implacável”.
“Em Portugal, as pistas são largas, para que possamos ter uma melhor orientação. A pista aqui é muito estreita e implacável. Se cometes um pequeno erro, és carregado ou acabas na relva molhada e com muita lama. Uma rajada de vento empurra-nos para fora… Ou seja, é complicado. Acredito que esta é uma das pistas mais difíceis do calendário”, frisou.
O piloto luso referiu ainda que um dos seus problemas na Austrália são as curvas mais inclinadas, onde perde velocidade, e que este Grande Prémio deveria ser realizado em outra altura do ano.
“É o momento errado de correr aqui. As motas devem ser conduzidas no verão, não no inverno. Não é que tenhamos azar com o clima, a verdade é que ele é sempre tão variável nesta época do ano. Mas cinco graus a mais de temperatura do ar seria uma grande ajuda para manter os pneus aquecidos e assim por diante... As coisas não funcionam com estas temperaturas”, explicou Miguel Oliveira.
Para sábado, o piloto da KTM espera “melhorar esta sensação de desconforto”.
Miguel Oliveira chega a esta ronda depois de ter vencido na prova anterior, na Tailândia, disputada debaixo de chuva.
O português ocupa o oitavo lugar do campeonato, com 131 pontos, a 88 do líder, o francês Fabio Quartararo (Yamaha).
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