A Fórmula 1 vai passar a ter 11 equipas na grelha de partida a partir do Mundial de 2026, face ao “acordo de princípio” com General Motors (GM), que competirá com a equipa Cadillac, anunciaram hoje os promotores.
“A Fórmula 1 chegou num princípio de acordo com a General Motors para apoiar a chegada da GM/Cadillac como a 11.ª equipa na grelha em 2026. Atingiram marcos operacionais e expressaram claramente o seu compromisso em dar à 11.ª equipa o nome GM/Cadillac”, informou a Liberty Media, que detém os direitos comerciais do mundial.
A candidatura da GM foi validada após um longo processo negocial que permitiu constatar a viabilidade da participação “na sequência da avaliação comercial e da decisão tomada pela Fórmula 1 em janeiro de 2024”, quando foi rejeitada a entrada da Andretti Formula Racing, por ser considerado que não acrescentaria valor à categoria ao não ser competitiva.
A chegada da GM à principal competição automobilística internacional vai ter impacto a outros níveis, já que a F1 planeia que a empresa norte-americana seja a “futura fornecedora de motores”.
A GM anunciou em 2023 que se registou na Federação Internacional do Automóvel (FIA) para ser fornecedora de motores na Fórmula 1 a partir de 2028.
“Com os contínuos planos de crescimento nos Estados Unidos, sempre acreditámos que receber uma marca como a GM/Cadillac na grelha e a GM como futura construtora poderia trazer valor e interesse ao desporto. Reconhecemos o progresso significativo na sua preparação para entrar na Fórmula 1. Estamos entusiasmados por avançar com o processo de inscrição da equipa no campeonato em 2026", declarou Greg Maffey, diretor-executivo da Liberty Media, detentora dos direitos da competição.
Em janeiro de 2023, a FIA decidiu permitir que potenciais novos participantes ingressassem no campeonato a partir de 2025 ou 2026.
“O compromisso da General Motors e da Cadillac com este projeto é uma demonstração importante e positiva da evolução do nosso desporto. Estamos ansiosos por acompanhar o progresso e o desenvolvimento desta candidatura, confiantes na colaboração e no apoio total de todas as partes envolvidas", regozijou-se Stefano Domenicali, presidente e diretor-executivo da Fórmula 1.
O Mundial de Fórmula 1 volta assim a ter 11 equipas, o que acontece pela primeira vez desde 2016.
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