Nico Hülkenberg recebeu uma bandeira preta no passado fim de semana, em Interlagos, após ter recebido ajuda dos comissários quando se despistou. O piloto da Haas voltou de imediato à pista para retomar a sua prova, o que não é permitido segundo o regulamento.
De seguida, foi punido pela FIA com a atribuição de uma bandeira preta, ou seja desclassificação, com base na proibição da ajuda externa aos pilotos. Esta situação está descrita no artigo 53.2 do código desportivo da Fórmula 1: "Exceto pelas circunstâncias descritas no Artigo 26.7d) ou Artigo 57.3, qualquer piloto cujo carro pare em qualquer área que não seja o Pit Lane durante uma sessão de sprint ou corrida e receba assistência física resultando no regresso do carro poderá ser desclassificado daquela sessão de sprint ou corrida".
Desde 2007 que esta bandeira não era atribuída durante a corrida, já que as outras desclassificações atribuídas se deveram a motivos técnicos fora das pistas.
A última vez que aconteceu foi há 17 anos, no Grande Prémio do Canadá, em que Felipe Massa da Ferrari e Giancarlo Fisichella da Renault sofreram a mesma penalização depois de saírem das boxes enquanto o pit-lane estava encerrado.
Esta é uma das penalizações com menor utilização por parte da direção de corrida e só acontece em casos extremos, como foi o caso de Hülkenberg no Brasil. O piloto da Haas iria beneficiar de uma vantagem depois de ter recebido ajuda externa para se manter em competição, depois de ter saído de pista no S do Senna.
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