O britânico Lewis Hamilton (Mercedes) venceu hoje o Grande Prémio do Brasil, 19.ª prova do Mundial de Fórmula 1, depois de ter recuperado nove posições na corrida e ultrapassado o holandês Max Verstappen (Red Bull).

O sete vezes campeão do mundo ultrapassou o líder do campeonato na 59.ª das 71 voltas da corrida brasileira, terminando com o tempo de 1:32.22,851 horas no traçado de Interlagos, em São Paulo, deixando Verstappen no segundo lugar, a 10,496 segundos, e o finlandês Valtteri Bottas (Mercedes) no terceiro, a 13,576.

Com estes resultados, Hamilton recuperou sete pontos ao líder do campeonato, o holandês da Red Bull.

Poderiam ter sido oito mas o mexicano Sérgio Perez (Red Bull), que foi quarto classificado, foi às boxes na penúltima volta montar pneus macios para roubar a volta mais rápida da corrida – e o ponto extra – a Hamilton.

O dia até começou promissor para o piloto da Red Bull, que, partindo da segunda posição, conquistou a liderança logo no arranque, superando Bottas (autor da ‘pole position’) no ‘ombro a ombro’ da primeira curva.

Mas se Verstappen arrancou bem, Hamilton, que tinha sido penalizado com a perda de cinco lugares na grelha de partida, arrancou ainda melhor, demorando um punhado de voltas para se colocar atrás do rival na luta pelo título.

Apesar de as tentativas de surpreender a Red Bull na guerra das paragens para troca de pneus não terem resultado, o Mercedes de Hamilton foi sempre o carro mais rápido em pista.

Depois de um momento mais caloroso, quando Verstappen se defendeu do ataque saindo para fora de pista com Hamilton, o britânico aproveitou o DRS (sistema que permite ao carro que segue a menos de um segundo ganhar vantagem aerodinâmica nas retas) para chegar à liderança, que nunca mais perdeu.

O austríaco Toto Wolff, patrão da Mercedes, considerou que a decisão de não penalizar o holandês foi “de rir” mas a verdade é que a luta esteve intensa mas sem toques.

“A equipa fez um trabalho incrível. Foi o fim de semana mais duro que tive. Nunca pensei que recuperássemos tanto como recuperámos”, considerou Hamilton, que tem, agora, 318,5 pontos, menos 14 do que Verstappen.

O britânico lamentou, ainda, a desclassificação da qualificação.

“Estas coisas continuam a acontecer contra nós mas temos de continuar a lutar, nunca parar de lutar. Esta vitória sabe como se fosse a primeira”, frisou, antes de saber que seria multado em cinco mil euros (mais 20 mil em pena suspensa até ao fim de 2022) por alegadamente ter desapertado os cintos de segurança antes de imobilizar o carro no pódio.

Já Max Verstappen lamentou a “falta de ritmo” do seu monolugar-

“Foi uma boa batalha mas no final faltou-nos um pouco de ritmo. Hoje era um pouco de limitação de danos num fim de semana que era difícil para nós”, referiu.

O Grande Prémio do Qatar, 20.ª e antepenúltima do campeonato, vai ser a próxima corrida do Mundial e está marcada para o próximo domingo.

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