O piloto português Miguel Oliveira (KTM) mostrou-se “otimista” após a realização do primeiro de três dias de testes de pré-temporada de MotoGP, realizado hoje em Mandalika, na Indonésia.
A sessão da categoria rainha do Mundial de velocidade em motociclismo ficou marcada pela sujidade que a pista apresentava, que obrigou mesmo a uma interrupção dos trabalhos de cerca de hora e meia para limpeza da pista, que fará este ano a sua estreia no calendário do Mundial de MotoGP.
Miguel Oliveira concluiu o dia com o 16.º melhor tempo, em 1.33,748 minutos, a 1,282 segundos do mais rápido, que foi o espanhol Pol Espargaró (Honda), que bateu o irmão Aleix (Aprilia) por 0,471 segundos.
Miguel Oliveira realizou 77 voltas ao traçado, tendo conseguido o seu melhor registo na 66.ª passagem pela meta.
“Foi um início complicado, porque havia muito pó e com a chuva tornou-se difícil encontrar tração. Limparam a pista e começaram a aparecer linhas [de trajetória]. No final, já estava boa, mas há só uma trajetória e, se se sai [dela], tem de se abortar a volta”, explicou o piloto de Almada em conferência de imprensa virtual, após a sessão.
Ainda assim, Miguel Oliveira considera que “a pista é interessante e dará boas provas”.
“É difícil de comparar com outras. A última curva lembra-me um pouco a Argentina. Algo novo são as curvas rápidas à direita e a rápida mudança de direção entre as sétima e oitava curvas”, precisou.
Apesar das limitações neste primeiro dia de trabalho, Miguel Oliveira acredita que a KTM tem “uma mota que será competitiva aqui”.
“Ainda faltam dois dias e não sei a que distância estamos do limite. Hoje foi difícil ver. Todos terminaram o dia com o sentimento de que podem ir muito mais depressa. Estou otimista”, frisou.
O piloto luso considera que “o pacote [de afinações da KTM] é bom. Ainda temos de compreender como tirar o máximo da mota, mas todos estarão na mesma situação”, concluiu.
Os pilotos voltam ao trabalho no sábado, para o segundo de três dias de testes.
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