O Grande Prémio de Macau, entre quinta-feira e domingo, vai ser marcado pelo regresso de pilotos estrangeiros à competição, pela primeira vez desde o início da pandemia de covid-19.
Dos 170 pilotos que vão participar nas setes corridas que integram esta 69.ª edição, mais de dez estrangeiros, incluindo os portugueses André Silva Pires e Sheridan Wesley Morais, vão marcar presença na prova de motos.
A maioria dos pilotos estrangeiros é oriunda da Europa, com os restantes a virem da China continental e de Hong Kong, além dos corredores locais.
Macau é dos poucos territórios do mundo que segue a política 'zero casos' para combater a propagação da covid-19, apostando em confinamentos, testagens em massa e quarentenas obrigatórias, que têm colocado em causa a participação de pilotos estrangeiros nas corridas.
Desde o início da pandemia, Macau registou seis mortos e mais de 2.600 casos, incluindo assintomáticos, de covid-19.
O evento, de quatro dias, dois dos quais de treinos livres e qualificações, vai integrar sete corridas: Grande Prémio de Macau de Fórmula 4, a Taça GT Macau, Corrida da Guia Macau, a Taça de Carros de Turismo de Macau, a Taça GT Grande Baía, Macau Roadsport Challenge e o Grande Prémio de Motos de Macau, que regressa ao Circuito da Guia na 54.ª edição.
Como é habitual, as provas serão transmitidas em ecrãs gigantes espalhados pela cidade, num evento com um orçamento total de 180 milhões de patacas (22,9 milhões de euros) ligeiramente superior ao do ano passado.
Disputado no icónico traçado citadino de 6,12 quilómetros, o Grande Prémio é o maior evento desportivo de Macau e a prova é considerada uma das mais perigosas do mundo.
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