No primeiro treino livre para a prova de motos, Sheridan Wesley Morais ficou em quinto lugar, a 6,1 segundos do primeiro. Um lugar atrás, com mais 0,7 segundos, apareceu André Silva Pires, na sétima participação no Grande Prémio de Macau.

O mais rápido entre as motos foi o finlandês Erno Juhani Kostamo, que gastou 2.31 minutos para completar os 6,2 quilómetros do circuito da Guia.

Depois de um ano em que a prova só contou com pilotos provenientes da China, Hong Kong e Macau, devido às restrições impostas face à pandemia de covid-19, a edição de 2022 atraiu mais de 170 pilotos, incluindo 18 estrangeiros, sobretudo na prova de motos.

Nos dois treinos livres realizados hoje para a principal prova de automóveis, a Taça GT Macau, o mais rápido foi o piloto de Hong Kong Alexandre Imperatori, com menos de dois minutos e 19 segundos, batendo o suíço-italiano Edoardo Mortara, sete vezes vencedor na Guia.

O evento, de quatro dias, integra sete corridas: Grande Prémio de Macau de Fórmula 4, a Taça GT Macau, Corrida da Guia Macau, a Taça de Carros de Turismo de Macau, a Taça GT Grande Baía, Macau Roadsport Challenge e o Grande Prémio de Motos de Macau, que regressa ao Circuito da Guia para a sua 54.ª edição.

Para este ano, o orçamento é de 180 milhões de patacas (22,9 milhões de euros), ligeiramente superior ao do ano passado, com o patrocínio das seis operadoras de jogo no território: Sociedade de Jogos de Macau, Galaxy, Wynn, MGM, Sands China e Melco.

As autoridades vão ainda exibir as provas, alvo de transmissão televisiva, em ecrãs gigantes espalhados pela cidade.

O Grande Prémio de Macau é o maior evento desportivo organizado na região administrativa especial chinesa e uma das mais antigas provas automobilísticas em todo o mundo

O público terá de usar máscara, manter o distanciamento social, medir a temperatura e apresentar um código de saúde de cor verde à entrada no recinto do Grande Prémio de Macau, numa altura em que a cidade voltou a registar novos casos de covid-19.

Macau fechou as fronteiras em março de 2020 e desde então que as pessoas que chegam ao território - com exceção da China continental - são obrigadas a cumprir quarentena em hotéis designados pelas autoridades, atualmente fixada em cinco dias.

A região administrativa especial chinesa registou seis mortes e mais de 2.600 casos da doença, incluindo assintomáticos, em quase três anos.