Max Verstappen vai ter de sair do oitavo lugar para o Grande Prémio de Singapura em Fórmula 1, depois de ser mandado parar pela equipa quando ia bem lançado para conquistar a 'pole'. O líder do Mundial de pilotos estava ser 2,7 segundos mais rápido que Leclerc, o homem da 'pole', mas teve de abortar a volta antes da última curva, por ordem da equipa.
"Tínhamos dúvidas que houvesse gasolina suficiente para a amostra regulamentar", explicou o diretor desportivo da Red Bull, Christian Horner.
Assim que a equipa pediu a Max para parar, o piloto neerlandês ficou irritado, como é possível perceber pela comunicação rádio. No final da sessão, não escondeu a sua frustração
"Basicamente, ficámos sem combustível. [...] Podemos cometer erros, a equipa pode cometer erros, mas penso que é sempre importante que possamos ser críticos uns com os outros quando as pessoas cometem erros, porque estas coisas não deviam acontecer", disse o atual e futuro campeão Mundial.
Este é um grande revés para Max que poderá sagrar-se bicampeão já este domingo. Para tal, terá de vencer e conquistar a volta mais rápida, e esperar que Leclerc termine em 8.º ou pior e que Checo Pérez seja 4.º ou pior.
Verstappen já venceu em provas onde saiu de piores posições na grelha (na Hungria saiu de 10.º e na Bélgica de 14.º e venceu em ambos) Mas, ao largar do oitavo posto, numa pista citadina com poucos pontos de ultrapssagem como em Singapura, a hipótese de vitória é difícil, como o próprio reconheceu.
"Aqui é quase como no Mónaco. É muito difícil ultrapassar, por isso espero uma corrida bastante frustrante, onde estarei preso atrás de outros pilotos" lamentou.
Charles Leclerc (Ferrari) conquistou hoje a nona ‘pole position’ da temporada, ao ser o mais rápido na qualificação para o Grande Prémio de Singapura de Fórmula 1, 17.ª ronda da temporada. O piloto da Ferrari fez o seu melhor tempo em 1.49,412 minutos, deixando o segundo classificado, o mexicano Sérgio Pérez (Red Bull) a 0,022 segundos, com o britânico Lewis Hamilton (Mercedes) em terceiro, a 0,054.
O espanhol Carlos Sainz (Ferrari) ficou na quarta posição, a 0,171 segundos, com o compatriota Fernando Alonso (Alpine) em quinto, mas já a mais de meio segundo.
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