Halevi disse que cessará funções em 06 de março, quando concluir as investigações sobre o ataque do grupo extremista palestiniano contra Israel, que desencadeou uma guerra de 15 meses, interrompida no domingo por um acordo de cessar-fogo.
Na carta de demissão, Halevi afirmou que as forças armadas, sob o seu comando, "falharam na missão de defender o Estado de Israel", segundo a agência norte-americana AP.
O ataque do Hamas causou cerca de 1.200 mortos e 250 reféns, segundo as autoridades israelitas.
Em retaliação, as FDI lançaram uma ofensiva de grande envergadura na Faixa de Gaza que em 15 meses provocou mais de 47.000 mortos, segundo o governo controlado pelo Hamas.
Os combates foram interrompidos no domingo, depois de um acordo que numa primeira fase prevê a troca de reféns detidos em Gaza por palestinianos presos em Israel.
Halevi iniciou o que deveria ser um mandato de três anos em janeiro de 2023.
"Transferirei o comando das FDI para o meu substituto de uma forma rigorosa e de alta qualidade", afirmou, citado pelo jornal The Times of Israel.
Halevi é o mais proeminente oficial israelita a demitir-se por causa do ataque de 07 de outubro.
PNG // APN
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