"As explicações que podiam ter sido dadas ontem não foram, e infelizmente o Chega não tem outro caminho, nem tem outra solução, senão exigir potestativamente um debate de urgência na próxima semana sobre as suspeitas de corrupção na defesa", afirmou o presidente do Chega.

Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, em Lisboa, André Ventura considerou que "esta é uma situação atípica porque as suspeitas de corrupção são num ministério e o ministro já é titular de pasta de outro ministério, mas é João Cravinho que deve dar estas explicações".

Na semana passada, a Polícia Judiciária desencadeou, em coordenação com o Ministério Público, a operação "Tempestade Perfeita", que resultou em cinco detenções, entre as quais três altos quadros da Defesa e dois empresários, num total de 19 arguidos, que respeita ao período em que João Gomes Cravinho tutelou aquele ministério.

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