"Do ponto de vista político e estratégico, a República da Moldova pertence à família das democracias europeias", disse Geoana durante uma conferência de imprensa conjunta, em Chisinau, com o primeiro-ministro moldavo, Dorin Recean.

Referindo-se à Estónia, à Letónia e à Lituânia, o dirigente das Nações Unidas destacou que "um exemplo eloquente do que significa um caminho europeu são os estados bálticos, que há 30 anos escolheram um caminho".

"Acredito que a República da Moldova também pode fazer isso integrando-se na União Europeia e através de uma relação mais estreita com a NATO", afirmou, citado pelo portal Publika.md.

Por seu lado, segundo Recean, a população da Moldova, "independentemente da língua que fale ou das suas preferências políticas", deve compreender que a vida numa sociedade democrática e numa Europa "próspera e segura" é preferível a "qualquer outra opção".

Geoana agradeceu às autoridades da antiga república soviética pelo seu trabalho "na integração europeia".

"A República da Moldova é parceira tanto da NATO como da UE", afirmou.

Recean, por sua vez, agradeceu ao subsecretário-geral da NATO por participar no "fortalecimento da segurança" da Moldova.

O primeiro-ministro moldavo afirmou que a invasão russa da Ucrânia, iniciada em fevereiro do ano passado, mudou a perceção de segurança na Europa e defendeu uma maior interação com a UE e a NATO, a fim de reforçar a capacidade de defesa da Moldova, que partilha quase mil quilómetros de fronteira com a Ucrânia.

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