"Enquanto manifestamos nossa solidariedade com o povo marroquino, reconhecemos os desafios enfrentados pelas equipas de resgate que lutam para alcançar aqueles que mais precisam. A localização do epicentro nas montanhas do Alto Atlas, perto da histórica cidade de Marraquexe, acrescenta à gravidade da situação", lê-se na mensagem divulgada esta manhã pelo chefe de Estado moçambicano.

O sismo que atingiu Marrocos na noite de sexta-feira causou mais de 2.000 mortos e acima de dois milhares de feridos e provocou danos generalizados na região de Marraquexe, importante destino turístico marroquino.

Na mesma mensagem, Filipe Nyusi transmite "profunda tristeza e pesar" pela "tragédia" e envia "condolências ao povo marroquino nestes tempos difíceis".

"Neste momento de dor e desconforto, é nosso dever oferecer o nosso apoio, orações e assistência aos nossos irmãos e irmãs marroquinos enquanto enfrentam esta crise sem precedentes. Assim, aproveito esta ocasião para apelar aos países africanos, às Nações Unidas, bem como a outras organizações humanitárias e à comunidade internacional em geral para urgentemente mobilizar apoios e equipas especializadas, visando auxiliar nas operações de busca e salvamento, bem como cobrir necessidades imediatas", acrescenta.

O tremor de terra, cujo epicentro se registou na localidade de Ighil, 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe, foi sentido em Portugal e Espanha, tendo atingido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter, segundo o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) registou a magnitude do sismo em 6,8.

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