O Benfica ao ganhar a um PSG, sem oito dos habituais titulares, ganhou simultaneamente os três pontos e o respectivo milhão e duzentos mil euros. Porém não se pode dizer que se o PSG necessitasse de ganhar, e apresentasse a melhor equipa, que, o Benfica não vencesse e não realizasse a boa exibição que fez, mas que seria mais difícil, isso seria.

Esta boa prestação chega na hora H, dado que as irregulares exibições e o empate com o Arouca não são fáceis de digerir. Não se sabe, é se esta produtividade será para continuar. Mas, seja como for, este jogo exemplifica que o Benfica tem potencial para jogar mais e muito melhor do que anteriormente tem vindo a fazer.

De facto, ontem observou-se um Benfica veloz, a praticar um futebol mais ligado, com várias alternativas atacantes, oriundas nas saídas para o ataque pelos corredores laterais, onde Sílvio e Maxi originaram os golos. Também o corredor central foi mais consistente a defender e a distribuir mais jogo ao trio atacante, dada a versatilidade de Matic e de Enzo, os quais para além de municiadores, surgiram também repentinos na zona de finalização.

O Benfica sai ingloriamente da Liga dos Campeões por culpa própria ao empatar, e realizar na Luz uma exibição medíocre, perante o acessível Olympiakos. A realidade é esta e não vale a pena argumentar quem é que deveria passar aos oitavos. Às águias resta-lhes entrarem esperançadas na Liga Europa, dado que na época passada foram finalistas.  

O bom futebol do Benfica regressou, a equipa esteve menos dequilibrada, o futebol atacante foi mais esclarecido. Mas os erros defensivos continuam, e têm de ser corrigidos. Apesar do PSG não ter incomodado muito o quarteto defensivo, este repetiu os erros de marcação e de posicionamento. O Benfica sofreu mais um golo de bola parada, por falta de percepção e acompanhamento dos lances. Os defesas só têm olhos para a bola, vão atrás dela, deixando livres os opositores.