O jogo entre o FC Porto e o Sporting para a 1.ª mão da meia-final da Taça de Portugal, como é tradicional, começou fora das quatro linhas, onde o Francisco J. Marques se queixou da medição da temperatura no aeroporto de Lisboa. Caro Francisco J. Marques, fique sabendo que se a medição tivesse sido realizada, iria revelar que esta equipa do FC Porto está em brasa! Seguiu-se uma noite atribulada onde foram lançados muitos foguetes junto ao hotel do FC Porto e quer-me parecer que como tantas vezes na vida, quem os lançou acabou por apanhar as canas.

Quanto ao jogo, teve um início que para os mais distraídos poderia causar uma ilusão de ótica. A certo momento não sabia se estava num estádio ou num 13 de Maio em Fátima, tantas eram as 'velas' acesas.

O jogo teve uma primeira parte morna, as equipas estavam em pacto de não agressão. Através da diplomacia tentavam resolver um conflito clubístico sobre quem estaria mais perto de anexar o Jamor aos seus planos de viagem para maio.

A segunda parte começa com o golo do Sporting e não é um golo qualquer, é um daqueles golos de levantar um morto do seu túmulo. Sarabia puxa novamente dos seus 'golões' e coloca o Sporting em vantagem.

O FC Porto não gostou, reagiu e eis que Porro decide dar um empurrãozinho aos Dragões, sabotando a própria equipa

Taremi não se faz rogado e coloca em festa os portistas e a comunidade iraniana que gosta de futebol.

O FC Porto chega depois à vantagem através de uma jogada que deveria ser considerada pornografia futebolística e ser aconselhada apenas a adultos e não cardíacos. Um golo de se tirar o chapéu ou até quatro ou cinco.

Todo este 'footballporn' culmina num toque de calcanhar que não sendo o de Viena, será eternamente o de Alvalade. Um calcanhar que coloca o FC Porto com calcanhar e meio no Jamor.

O Sporting perdeu-se em campo e de repente Alvalade não era mais que um deserto de Guadalquivir à espera que um D. Sebastião qualquer aparecesse de entre os potes de fumo lançados para o relvado. Tal como na nossa História, D. Sebastião não apareceu, ficou à sombra de Marchesin no topo sul de Alvalade.

No final do jogo pedia-se a intervenção do técnico de medição de temperatura do aeroporto para medir a temperatura a Ruben Amorim que aparentava estar demasiado quente para o momento.

O FC Porto está bem encaminhado para o Jamor, já o Sporting terá de corrigir o seu calcanhar de Aquiles.

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