Uma vitória importante para o Futebol Clube do Porto, que o coloca isolado na frente do grupo. E quase lhe garante a passagem aos oitavos de final da Liga dos Campeões. Apesar de ser um jogo em que as equipas apresentaram um futebol lento e previsível, os Dragões estiveram muito bem em termos coletivos. Enquanto o PSG apresentou um grupo de vedetas desgarradas.
Na equipa francesa existe muita indisciplina. Ancelloti mostrou-se enfadado em duas ou três ocasiões, quando por gestos de contrariedade acenou aos jogadores que deveriam passar a bola para outro colega. Lavezzi entrou, foi substituído e saiu aos pontapés à geleira. Se Vítor Pereira avisou que não queria a repetição dos erros de Vila do Conde, melhor a equipa respondeu. A exibição do Porto foi mais constante e esteve mais por cima do que por baixo dos vaidosos e extravagantes gauleses.
Contudo, oportunidades para marcar foram muitas as que rondaram o golo nas duas balizas. Os da capital francesa tiveram três boas ocasiões para marcar: Tiago Silva podia ter marcado, mas errou o alvo. Helton, ao colocar a bola em Ibrahimovic, ofereceu-lhe o golo, mas este isolado atirou para fora. Outra vez o mesmo Ibra que isolado quis fazer um bonito ao tentar o chapéu com o lado de fora do pé. Este jogador não justificou neste jogo o ordenado milionário que recebe.
O Porto criou muito mais situações para finalizar com êxito. Duas por Moutinho. Mais duas por Jackson Martinez. Mais duas de James, e a mais flagrante foi a do Varela, que isolado errou o alvo. E finalmente surgiu o excelente golo do puto James Rodriguez. Este jovem génio mistura a técnica com a perceção dos lances, o que faz dele um dos melhores médios – avançado do Mundo. O colombiano será num futuro próximo um grande negócio para a tesouraria do Porto arrecadar centenas de milhões de Euros.

Não se compreende que não se coloque este jovem no seu habitat, (corredor central), para que o seu jogo ser mais rentável para ele, para os colegas, e para o Porto. Aliás, James sai, volta e torna a sair do corredor lateral. O instinto encaminha-o para a sua zona de construção, produção e de finalização. O seu compatriota Jackson Martinez é que é uma tristeza. O ponta de lança já antes tinha dito que se sente melhor com o apoio do James. Ontem, outra vez desapoiado, foi uma nulidade!