Na sua primeira participação na competição, o jovem colega de equipa de João Almeida na UAE Team Emirates completou o percurso em 32.32 minutos, contra os 32.49 de Ivo Oliveira, que terminou no segundo lugar.
António Morgado foi hoje terceiro na terceira etapa da Corrida da Paz, prova da Taça das Nações de sub-23 na qual Daniel Lima é o melhor ciclista da seleção portuguesa na geral, fechando o top 10.
A vitória na tirada de 200 quilómetros foi decidida em cima da linha da meta, com o português a impor-se ao espanhol Albert Torres, ao colega de equipa e líder Isaac del Toro e a Gonzalo Serrano.
O corredor português saltou para a frente da corrida na terceira das cinco subidas a Bagnolo, a pouco mais de 30 quilómetros da meta, e manteve-se na dianteira, integrando um grupo de seis unidades, posteriormente reduzido a cinco, que discutiria entre si a vitória.
Mathieu van der Poel, atual campeão do mundo, venceu a mítica prova pela terceira vez. António Morgado terminou no quinto lugar, melhor classificação de sempre de um ciclista luso num dos chamados 'monumentos'.
Na clássica belga participou também o jovem António Morgado (UAE Emirates), que foi 75.º, a 6.04 minutos do vencedor, chegando num grupo cinco segundos à frente do seu companheiro e compatriota Ivo Oliveira.
Vice-campeão do mundo de sub-23, Morgado ficou hoje sem acesso à disputa pelas medalhas, devido a uma fuga que se formou cedo na prova de 136,5 quilómetros.
A última etapa foi muito movimentada desde o início, tornando o ritmo forte e intenso, o que veio a juntar-se ao tempo frio e ao terreno de alta montanha para uma jornada épica.
O ciclista português acabou a prova dois segundos depois do francês Axel Laurance, o novo campeão mundial, que cumpriu os 168,4 quilómetros da corrida em 4:04.58 horas.
Morgado, de 19 anos, impôs-se ao cabo de 3:40.58 horas na tirada de 145 quilómetros entre Sanok e Arlamów, na Polónia, ao triunfar num sprint restrito em terreno final ‘empinado’.
No sábado, a quarta etapa leva o pelotão para a Polónia, após passagens por terras húngaras e eslovacas, e liga Bukovina a Nowy Sacz em 129 quilómetros.
Os juniores portugueses foram hoje recebidos com palmas, por familiares e amigos, na chegada a Lisboa, com o tímido vice-campeão mundial a mostrar-se pouco habituado à presença de jornalistas.
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