"Não é normal ver um jogador fazer uma segunda parte como a que o Vinícius fez. Não só pelos três golos, mas também pelo caráter demonstrado. É extraordinário", afirmou o treinador do Real Madrid.
Avançado brasileiro do Real Madrid afirmou que se os casos de racismo no futebol espanhol não acabarem, Espanha não deveria ser palco do Mundial 2030. Presidente da Liga espanhola respondeu e fala em "incoerência".
Maffeo chamou "chorão" a Vinícius Júnior no duelo entre Maiorca e Real Madrid à 19.ª jornada da La Liga. Os dois clubes reencontram-se no próximo sábado e os adeptos madridistas voltaram a invadir as redes socias do defesa argentino.
O incidente aconteceu a 24 de setembro, antes do dérbi da sexta jornada do campeonato espanhol, no estádio Metropolitano, que o Atlético de Madrid venceu por 3-1.
O emblema da capital espanhola não revelou o tempo de paragem, mas a imprensa espanhola refere que o avançado, de 23 anos, só voltará a competir em outubro.
Os insultos racistas contra Vinícius Júnior tiveram enorme repercussão no Brasil e geraram denúncias do Governo do Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.
O treinador do Real Madrid pediu aos órgãos competentes que endureçam as leis e punam o racismo no futebol. "Condenar não é suficiente; este é um momento importante para reprimir."
Os suspeitos, com idades entre os 18 e os 21 anos, foram informados de que poderão voltar a ser chamados para prestarem mais declarações.
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