Mesmo sem a figura de Rousseff ter aparecido nos ecrãs gigantes, o público presente insultou-a massivamente, por alguns segundos, após a abertura oficial do Mundial2014.
Às 17h02 locais (21h02 em Lisboa), arrancou a 20.ª “Copa”, que se vai prolongar até 13 de julho, dia marcado para a final, no Estádio Maracana, no Rio de Janeiro.
Ao todo, 600 bailarinos, capoeiristas e ginastas fizeram parte da coreografia comandada pela belga Daphné Cornez, fantasiados de flores, árvores, com roupas típicas de diferentes regiões do Brasil e bolas de futebol.
O filho de português nascido no Brasil, apesar de vestir a camisa amarela, estava coberto com uma bandeira verde e vermelha, da equipa Portuguesa de Desportos, de São Paulo.
A rivalidade entre Brasil e Argentina foi igualmente tema para brincadeiras, com direito a um adepto vestido com uma máscara do ex-futebolista Diego Maradona e com uma camisa do Brasil com a frase: "Soy brasileño, hermano".
O gestor do estádio que recebe o jogo de abertura do Campeonato do Mundo falou ao portal brasileiro Lancenet sobre as críticas negativas de que foi alvo.
Em imagens da televisão local, foi possível ver manifestantes a atear fogo em caixotes de lixo e a quebrar sinais e telefones públicos. Houve discussão ainda entre moradores e manifestantes.
Ferrero compra o clube a Edoardo Garrone, que na mesma conferência de imprensa recordou o objetivo dos últimos 12 anos - "sanear as contas e depois ceder o lugar".
Segundo colegas que estavam com elas, Barbara Arvanitidis, produtora da CNN em São Paulo, de nacionalidade canadiana, foi ferida quando cobria o protesto por fragmentos de uma granada de fumo.
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