André Villas Boas foi confrontado com as palavras de Pinto da Costa, que deu uma entrevista ao Jornal de Notícias onde tece acusações ao candidato da lista B às eleições do FC Porto, nomeadamente relacionadas com tentativas de seduzir os Super Dragões a fazerem parte do seu projeto.
Villas-Boas começa a perder a ternura nas palavras para com o atual presidente e negou categoricamente aquilo de que foi acusado. "Não posso alongar-me muito na quantidade de mentiras que o presidente continua a inventar. Isto alastra para campos de desrespeito das pessoas, mentiras absolutas. É muito fácil desmentir Pinto da Costa, desmentir invenções. Já se entra no campo do ridículo e da mitomania. Não sei do que ele está a falar, que prove a insinuação. Que prove, que exponha, para podermos clarificar o que anda a dizer. Temos uma visão muito clara para os GOA, com igualdade de diretos, adeptos e simpatizantes e sócios do FC Porto. O que está em causa é desigualdade de diretos que determinado grupo de GOA teve em questões de bilhética. Portanto, nesta área, temos um plano muito definido de reestruturação, respeitando o movimento do Colectivo e dos Super Dragões, porque há muita gente inserida nesse amor. Não estamos aqui para cortar o modo de expressar amor ao FC Porto, mas estamos para regulamentar direitos e acesso aos bilhetes", atirou.
Além disso, Pinto da Costa afirmou que Sérgio Conceição não seria treinador do FC Porto no caso de Villas-Boas vencer as eleições, algo que não mereceu grandes comentários por parte do candidato. "Não me querendo repetir, se esta candidatura for eleita, sentar-se-á com o treinador. O treinador disse que se manteria à parte das eleições e eu vou respeitar. Assim sendo, vou sentar-me com o treinador para perceber as suas intenções".
A fechar, também veio à baila o tema da Academia do FC Porto, cujos trabalhos de construção estão a começar, na Maia, mas foram suspensos. "Terá de perguntar ao presidente, é a direção do FC Porto que avança com todo o projeto. Esta direção, tomando posse, irá analisar os pressupostos dos contratos e tomar a decisão mais ponderada. O que é premente é que a academia é uma necessidade absoluta, que não pode estar sujeita a adiamentos e atrasos, tendo em conta a aceleração do processo, que acabou por se cometer mais um erro e encontram-nos de novo com uma suspensão. Terá de perguntar aos mesmos qual o entendimento relativo a essa suspensão", concluiu.
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