A seleção portuguesa de futebol empatou hoje com a sua congénere dos Estados Unidos por 1-1, no segundo encontro particular de preparação para o Mundial de 2018, disputado no Estádio Municipal de Leiria.

Os norte-americanos adiantaram-se no marcador aos 21 minutos, através de Weston Mckennie, mas Portugal não demorou a responder, igualando 10 minutos depois, por intermédio de Antunes, que beneficiou ainda de uma falha do guarsda-redes contrário.

No final do jogo, Fernando Santos admitiu não ter ficado satisfeito com a exibição de Portugal frente aos EUA.

"De negativo foi a menor capacidade de ter bola. O adversário era agressivo, sempre a pressionar, permitindo que os jogadores não pensassem. A equipa não conseguiu ter bola, jogou um bocadinho à pressa. Tinha perspetivado três jogadores mais móveis na frente. Sofremos um golo e acabámos por ter algum felicidade no golo que fizemos. Tivemos mais umas duas chances. Na segunda parte, melhorámos bastante. Tivemos mais bola, não com a fluidez que é normal. Tivemos uma bola no poste, mas nunca foi um jogo totalmente dominado por nós", disse Fernando Santos à RTP.

"Se ganhamos um jogo, vamos ficar todos entusiasmados. Se perdermos, vamos ficar todos tristes... Aquilo que se vê nos treinos é tão importante como aquilo que se vê nos jogos", acrescentou o selecionador nacional sobre as exibições da equipa.

"O pouco tempo de trabalho obriga a ter uma equipa mais coesa. Nós treinamos duas vezes e querem que corra muito bem. Isso não é possível, mas faz parte do jogo", vincou ainda Fernando Santos.

O duelo com o Estados Unidos vai ser o último da seleção nacional em 2017, numa fase em que já prepara a participação no Campeonato do Mundo da Rússia, tendo a receita do jogo, à semelhança do que aconteceu no Portugal-Arábia Saudita, revertido para as vítimas dos incêndios, que, recentemente, atingiram o país.

Questionado sobre o lote de escolhas para o Mundial'2018, Fernando Santos garantiu que os jogadores que defrontaram os EUA, "já faziam parte do lote" de escolhas e que em relação às estreias não está para 'bater recordes'.

"Não sei se são 30, 31... Não sou nada desses dados. Não estou aqui para bater nenhum recorde, senão tinha posto o José Sá a jogar".