A direção do Desportivo da Huíla reagiu esta terça-feira, no Lubango, com indiferença ao sorteio realizado segunda-feira em Marrakech, Morocos, para a primeira pré-eliminatória de acesso à fase de grupos da 11ª Taça da Confederação Africana de Futebol e que o colocou no caminho Mounana do Gabão, cidade onde joga a primeira mão, em fevereiro de 2014.

Em entrevista à Angop para reagir ao sorteio da competição de que fazem parte nesta fase 42 equipas, o diretor administrativo do Clube “Militar” da Região Sul, Ezequias Domingos, evitou falar de objetivos da equipa nesta prova sob alegação de ainda não haver disponibilidade financeira para tal.

Segundo ele, os objetivos só serão definidos em janeiro, altura em que deverão receber uma resposta do Ministério da Juventude e Desportos, entidade com responsabilidade de apoiar os clubes que participam das competições africanas.
Ezequias Domingos realçou que a disponibilidade financeira actual é apenas para as competições domésticas, até porque de entre os quatro representantes angolanos, o Desportivo é que menos capacidade financeira tem.
Quanto ao adversário, o dirigente disse que é um ilustre desconhecido, não só do Desportivo da Huíla, que por sinal é estreante nestas lides, mas como também dos angolanos, mas que pesquisas começam imediatamente a serem feitas para se saber mais sobre o mesmo.
«O adversário não nos diz muito, é tudo uma questão de relatividade, o que nós queremos é que haja disponibilidade financeira e tudo o resto virá por acréscimo. Nós temos uma equipa com valores capazes de enfrentar este desafio», afirmou a fonte.
Apontou a data de três de janeiro como provável para a abertura das "oficinas", assegurando que o núcleo da equipa não fugirá muito daquele que representou este ano, anunciando para breve a convocação de uma conferência de imprensa para dar detalhes sobre o plantel e local de estágio da equipa.
Fundado em 1998, o Desportivo da Huíla estreia-se nas competições africanas por ter sido finalista vencido da Taça de Angola e deverá realizar os seus jogos num estádio onde não tem tido muita sorte, o da Tundavala, e para estes dois primeiros jogos necessita de uma verba estimada em 40 milhões de Kwanzas.