A Federação Angolana de Futebol (FAF) suspendeu hoje o Petro de Luanda, orientado pelo treinador português Alexandre Santos, da Supertaça de Angola, por uma época, e multa de 60 mil dólares, por alegada infração grave.

No comunicado hoje divulgado, a FAF explica que em causa está o facto de os campeões angolanos se terem recusado a marcar presença na cerimónia de entrega do troféu e medalhas, após derrota por 3-1, diante do Desportivo da Huila, no jogo da Supertaça, em 23 de setembro, por considerarem que o árbitro influenciou o resultado, bem como pelas declarações públicas do presidente do Petro de Luanda, Tomás Faria.

No final do jogo, o presidente do clube angolano justificou a ausência da sua equipa na referida cerimónia também por protesto com algumas decisões da FAF.

O líder do Petro acusou ainda o órgão que rege o futebol angolano de não responder a solicitações para encontros entre as partes, e ameaçou não ceder jogadores à seleção angolana de futebol, de Pedro Gonçalves, para a disputa do CHAN2023, na Argélia, caso a FAF não inscreva o avançado Laurindo Depú, em conflito com o Sagrada Esperança.

Na sequência, Tomás Faria foi também suspenso, por um período de um mês e deve pagar uma multa avaliada em 79.500 Kwanzas.