Aleksander Ceferin anunciou esta quinta-feira que não se voltará a candidatar ao cargo de presidente da UEFA. O esloveno irá assim terminar o seu trajeto como líder do organismo em 2027, ano em que termina o atual mandato.
"Estou cansado e longe da minha família há algum tempo. Decidi não me recandidatar em 2027", afirmou Ceferin, de acordo com o jornal 'L´Equipe', no congresso da UEFA que se realiza esta quinta-feira em Paris.
O dirigente põe assim ponto final ao seu trajeto como presidente da UEFA, e que começou em 2016, após a saída de Michel Plattini. Ceferin cumpriu três anos de mandato, sendo posteriormente reeleito por mais duas ocasiões. O esloveno teria ainda possibilidade, segundo os regulamentos, de tentar novo mandato, mas decidiu não o fazer.
Isto porque o Congresso da FIFA autorizou hoje que o atual presidente do organismo concorresse a um quarto mandato.
A alteração dos estatutos da federação europeia foram aprovados com uma larga maioria, permitindo que o dirigente concorresse a um quarto mandato
O texto hoje aprovado não suprime o limite de três mandatos, uma das medidas chave tomadas em abril de 2017 por Ceferin, após os numerosos escândalos que obrigaram a tomar medidas similares na FIFA e no Comité Olímpico Internacional (COI), mas precisa que esta regra, válida para todos os membros do comité executivo, não leva em conta os mandatos iniciados antes de 01 de julho de 2017.
Ceferin foi reconduzido para um novo mandato de quatro anos, no 47.º Congresso do organismo, realizado em Lisboa, em 05 de abril de 2023.
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