O defesa central Cadú admite, aos 31 anos, a possibilidade de integrar a seleção da Roménia de futebol, devolvendo ao país do Leste “tudo” o que lhe deu em sete épocas na vida desportiva e pessoal.
«Se houver interesse da parte deles, é óbvio que poderia um dia jogar pela seleção da Roménia. O que me leva a fazer isso são os bons anos que tenho passado cá. Nunca tive oportunidade de alinhar por Portugal e há o sonho de representar uma seleção, pelo que gostava de atuar pela Roménia», admite.
Em declarações à agência Lusa, Ricardo Manuel Ferreira Sousa, nascido em Paços de Ferreira, diz que se sente «muito, muito» querido e amado na Roménia, para onde foi jogar em 2006, sempre ao serviço do Cluj.
«Que sentimentos? Quando vim para cá, aos 24, vinha do Boavista e não tinha ganho nada no futebol. Nada. Campeonatos ou qualquer troféu. Aqui joguei na Liga dos Campeões, que é o sonho de qualquer jogador, ganhei campeonatos e a Taça da Roménia. É óbvio que isso representa muito para mim», vincou.
Sem abrir o jogo, o atleta português, que passou pelos Aliados de Lordelo, Gondomar, Paços de Ferreira e Boavista, fala em «mais ou menos» na hora de assumir um contacto da federação da Roménia, mas recorda que a possibilidade de atuar pela seleção só pode ser consumada após ter passaporte.
«Não houve contacto (oficial). Não posso (competir pela Roménia), porque ainda não tenho passaporte romeno. Há sete anos que estou no país, o processo talvez esteja concluído antes de junho», contou.
Cadú diz que não pensa sair da Roménia: «Deu-me dinheiro, troféus, os melhores momentos da minha carreira. Ser campeão e jogar na Liga dos Campeões são momentos que nunca vou esquecer».
«Representar a seleção é uma forma de agradecer tudo isto», concluiu.
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