Segundo avança esta quinta-feira a revista 'Sábado', o alegado pirata informático resposável pelo roubo de correspondência eletrónica do Benfica também acedeu aos documentos do processo que envolve Cristiano Ronaldo e Kathryn Mayorga.
A mesma publicação acrescenta que Rui Pinto acedeu "por via informática" aos documentos "do universo de representantes e advogados mais próximos do futebolista (o empresário Jorge Mendes e o advogado portuense Carlos Osório de Castro)".
Um dos documentos a que o pirata informático acedeu terá sido o acordo celebrado entre Cristiano Ronaldo e Kathryn Mayorga, em que a norte-americana estava obrigava a manter-se em silêncio sobre os alegados acontecimentos de Las Vegas, a troco de quase 325 mil euros.
O advogado que vai defender Cristiano Ronaldo nos EUA, Peter S. Christiansen, já confirmou que Cristiano Ronaldo assinou um acordo para evitar uma disputa legal com Kathryn Mayorga, mas afirmou que os documentos revelados na imprensa que citam o jogador foram roubados e manipulados.
Roubo de documentos, violação da privacidade e prova proibida são exatamente os argumentos da defesa de Cristiano Ronaldo perante as acusações de que tem sido alvo.
Num comunicado à TVI, o advogado referiu que o "hacker tentou vender tal informação, e um meio de comunicação acabou irresponsavelmente por publicar alguns dos documentos roubados, partes significativas dos quais foram alteradas e/ou completamente fabricadas".
Peter S. Christiansen referiu ainda uma "campanha de difamação baseada em documentos digitais roubados e facilmente manipuláveis". "Cristiano Ronaldo não nega que aceitou celebrar um acordo, mas as razões que o levaram a fazê-lo estão, no mínimo, a ser distorcidas", reforçou ainda Christiansen, garantindo que tudo o que se passou em Las Vegas com Kathryn Mayorga foi consensual.
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