Costinha, ex-internacional português e ex-treinador do Nacional, processou Maniche (seu antigo colega de equipa) por este o ter acusado de ter rasgado a camisola de Rui Jorge no célebre episódio que teve lugar em 2004, após o final de um jogo entre Sporting e o FC Porto.
A alegação foi feita no livro '"MANICHE 18, As Histórias (ainda) não contadas", que foi lançado no ano passado.
"Todo o mundo pensa que foi o Mourinho que rasgou a camisola do Rui Jorge, mas não foi. Foi o Costinha", declarou Maniche no livro do jornalista Tiago Guadalupe.
Ora, de acordo com DN que teve acesso ao conteúdo, deu logo entrada a ação judicial aquando do lançamento da obra, em novembro de 2018.
A correção, de acordo com a mesma fonte, adianta que será feita nas próximas semanas, nas próximas edições do livro. Costinha vai ainda receber uma compensação financeira pelos danos provocados.
Costinha alega que a declaração de Maniche ofendeu "o seu bom nome" por imputar-lhe uma conduta absolutamente imprópria para um futebolista ou treinador de futebol profissional, de incitamento à violência, ódio e intolerância no desporto e também de desrespeito e até desprezo pela camisola suada de um colega de profissão e de um importante clube de futebol português", neste caso o Sporting.
O ex-jogador diz mesmo que "destruir ou rasgar intencionalmente a camisola de um colega, jogador de futebol de profissional, só pode ser entendido como um dos mais vis atos de ódio passíveis de serem praticados contra um jogador e/ou um clube".
O Caso - Quem rasgou a camisola do Rui Jorge?
Após o final de um Sporting - FC Porto, e de acordo com relato de alguns colegas e veiculado pela comunicação social "o roupeiro do SCP deslocou-se ao balneário do FCP com a camisola do futebolista Rui Jorge do SCP para a trocar por uma camisola de um jogador do FCP e alguém terá rasgado a camisola de Rui Jorge". Durante muito tempo foi imputada a José Mourinho a culpa por ter rasgado a camisola, isto até ao lançamento do livro de Maniche.
Costinha garante que não tem a ver com o caso, uma vez "que estava noutra zona do balneário quando este ocorreu" e invoca mesmo testemunhas de outros jogadores como Jorge Costa, Nuno Espírito Santo e Benni McCarthy
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