O capitão da seleção portuguesa de futebol, Cristiano Ronaldo, descerrou hoje uma estátua, em sua homenagem, no Funchal, na ilha da Madeira, a sua terra natal.

"Para mim, este é um momento especial, ter uma estátua ainda vivo em meu nome", disse o futebolista do Real Madrid antes de destapar a estátua que o imortaliza na cidade que o viu nascer em 1985, acrescentando "não ser apologista de que se façam homenagens quando as pessoas morrem".

Cristiano Ronaldo salientou que esta homenagem lhe vai dar "mais motivação para continuar a fazer a [sua] caminhada" e "engrandecer o nome da Madeira", acrescentando ainda, entre entre risos, que a estátua estava mais bonita do que ele. "Está mais bonita do eu. No global está muito bem feita, gostei imenso", disse Cristiano Ronaldo.

Nesta cerimónia, que começou pelas 12:00, estiveram os familiares de Cristiano Ronaldo, incluindo o filho, a mãe e os irmãos, além várias autoridades da Madeira civis e militares da região, como o representante da República, Ireneu Barreto, e os presidentes da Assembleia Legislativa da Madeira e do governo regional, Miguel Mendonça e Alberto João Jardim, respetivamente.

Uma multidão, residentes e estrangeiros, aglomerou-se nos vários espaços daquela avenida do Funchal, à beira mar, num dia com muito sol, para ver o craque nascido na Madeira que chegou ao local de carro, registando o momento com máquinas fotográficas e telemóveis.

Esculpida em bronze, com 3,40 metros de altura e 800 quilos, a estátua foi executada em 10 dias, no atelier do escultor madeirense Ricardo Veloza, em Vila Nova de Gaia, e ficará na Praça do Mar, perto do porto de cruzeiros da cidade, que é a porta de entrada na ilha para milhares de turistas, na zona para onde se perspetiva que será transferido o museu do jogador.

Antes, na Assembleia Legislativa da Madeira, Ronaldo recebeu a Medalha de Mérito, a mais alta condecoração da Região, numa cerimónia que contou também com a presença das mas altas entidades da região

A estátua representa Ronaldo "numa posição muito característica do jogador, quando marca livres e fica, com os braços abertos, a olhar para a bola e para a baliza, foi precisamente nessa posição que fiz a estátua", explicou Ricardo Veloza.

O internacional português conquistou na noite de sábado mais um título coletivo, pelo Real Madrid, ao sagrar-se campeão mundial de clubes, um troféu que já tinha ganhado, em 2008, ao serviço dos ingleses do Manchester United.

O jogador chegou esta madrugada à Madeira, em jato privado, acompanhado do seu empresário, Jorge Mendes, depois da vitória na final do Mundial de clubes, em Marrocos, sobre os argentinos do San Lorenzo, por 2-0.

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