A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) lamentaram hoje a morte do treinador sueco Sven-Goran Eriksson, aos 76 anos, depois de uma luta contra um cancro no pâncreas.

“Foi com grande tristeza que recebi a notícia da morte de Sven-Goran Eriksson, um treinador profundamente marcante para o futebol português”, refere o presidente da FPF, Fernando Gomes, numa mensagem de condolências publicada no sítio oficial do organismo.

Fernando Gomes recordou a sua recente passagem pelo nosso país, onde foi homenageado pelo clube que por duas vezes representou em Portugal, o Benfica, que “confirmou o reconhecimento e admiração que toda a família do futebol português teve por ele”.

“À frente do seu tempo, Eriksson destacou-se no Gotemburgo antes de servir o Benfica com o sucesso que todos sabemos. Além das suas qualidades e competência como treinador, Eriksson foi sempre uma pessoa amável, amiga e grata”, adianta na nota de pesar.

O presidente da FPF, que endereçou os seus pêsames à família e amigos do Benfica, destaca ainda que “o futebol português também está grato a um verdadeiro cavalheiro do futebol”, que se “despediu da vida com a grandeza com que sempre marcou a sua postura”.

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), também numa nota publicada no seu sítio na Internet, lamenta profundamente a morte de “um treinador que permanecerá para sempre na história do futebol mundial”.

“Sven-Göran Eriksson deixa um legado inesquecível, gravado na memória de todos aqueles que tiveram o privilégio de trabalhar consigo ao longo de uma carreira brilhante”, refere a LPFP.

Com duas passagens pelo Benfica, o técnico sueco conquistou três títulos de campeão nacional (1982/83, 1983/84 e 1990/91), uma Taça de Portugal (1982/83) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (1989/90), tornando-se uma figura emblemática na história do clube.

Sven-Göran Eriksson orientou ainda Gotemburgo – de onde se transferiu para o Benfica -, Roma, Fiorentina, Sampdoria, Lazio, Manchester City e Leicester, entre outros clubes, e entrou para a história ao ser o primeiro estrangeiro a comandar a seleção de Inglaterra.