O treinador de futebol Jorge Jesus admitiu hoje voltar ao ativo no início da próxima época em “qualquer parte do mundo”, dependendo das propostas, mas considerou muito difícil que seja em Portugal.
“Hoje, felizmente, posso escolher [o clube]”, sublinhou o ex-técnico do Benfica, que hoje foi homenageado, em Leiria, pela Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF), no seu Fórum anual, pelos seus 600 jogos na I Liga.
Aos jornalistas, Jorge Jesus manifestou vontade de começar a trabalhar “em maio/junho, em qualquer parte do mundo”, embora tenha deixado transparecer que não será no Brasil, nem em Portugal.
No entanto, o treinador disse que espera voltar ao futebol português, “mas de momento não”.
“A minha próxima tarefa vai ser fora de Portugal”, sublinhou.
Sobre a homenagem de carreira da ANTF, que o coloca num grupo restrito de três treinadores portugueses (dois deles já falecidos) a alcançar os 600 jogos na I Liga, Jorge Jesus agradeceu aos clubes que lhe deram essa possibilidade e pediu saúde para continuar a treinar.
“Tive essa facilidade, porque fui um treinador que raramente saiu do país e isso deu-me possibilidade de ter muitos jogos”, disse aos jornalistas, salientando que desde “há três ou quatro anos é o contrário”.
O ex-técnico do Benfica frisou que, atualmente, os treinadores nacionais são muito procurados fora de Portugal e, “se calhar, vai ser difícil fazerem tantos jogos” como fez.
O treinador falou ainda da seleção portuguesa, que vai jogar a meia-final do ‘play-off’ de apuramento para o Mundial Qatar2022 com a Turquia, na quinta-feira, e que poderá defrontar a Itália, em caso de vitória sobre os turcos, considerando que a tarefa “não vai ser fácil” frente a duas “equipas fortes”.
“Vamos ter um setor um bocadinho fragilizado, sem os dois supostos melhores defesas centrais de momento de Portugal, mas o Fernando Santos tem muito conhecimento dos seus jogadores, muita capacidade e de certeza que vai ter os seus jogadores à altura”, sustentou.
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