O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) lamentou hoje a morte do antigo futebolista brasileiro Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Pelé, aos 82 anos, que considerou “um génio puro” e um “ícone do desporto mundial”.

“O nome Pelé confunde-se com o futebol. Ele é talvez a maior referência e, simultaneamente, o maior símbolo da história da modalidade. Mas não só. Pelé é um ícone do desporto mundial”, afirmou Fernando Gomes, citado em comunicado da FPF.

Segundo o dirigente federativo, o antigo tricampeão mundial era “uma das personalidades mais consensuais de sempre”, e por isso “não é apenas o imenso Brasil que chora a sua morte”, mas “o mundo inteiro”.

“Pelé foi um génio puro, um fenómeno, um atleta de eleição e um apaixonado pela bola que desde a década de 50 contribuiu de forma decisiva para a popularidade do futebol. Não tenhamos dúvidas: se o futebol atingiu a dimensão universal que hoje tem, muito o deve a Edson Arantes do Nascimento”, pode ler-se na declaração de Fernando Gomes.

O presidente da FPF lembra ainda que ao seu lado na “galeria dos imortais”, em que vai “ocupar o seu trono nos céus”, terá “amigos como Eusébio”, antigo avançado português que também “mereceu a coroa de rei”.

“Se lá houver uma bola, irão divertir-se”, pode ler-se numa mensagem que garante que o futebol lhe “estará eternamente grato”.

Pelé, nascido a 23 de outubro de 1940 na cidade Três Corações, em Minas Gerais, foi o único futebolista três vezes campeão do mundo, em 1958, 1962 e 1970, marcou 77 golos nas 92 internacionalizações pela seleção brasileira e jogou pelo clube brasileiro Santos e pelo New York Cosmos, dos Estados Unidos.

Foi ainda ministro do Desporto no governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1998 e eleito o desportista do século pelo Comité Olímpico internacional (1999) e futebolista do século pela FIFA (2000).