O argentino Lionel Messi juntou hoje o sétimo troféu de melhor jogador do ano da FIFA, agora denominado ‘The Best’, à sétima Bola de Ouro, para passar a contar inigualáveis oito eleições como melhor futebolista do Mundo.
Messi venceu os dois prémios em 2009, e a Bola de Ouro FIFA, numa associação da revista gaulesa France Football ao organismo que superintende o futebol mundial, por quatro vezes, em 2010, 2011, 2012 e 2015.
Depois de seis anos (2010 a 2015) a entregar um só prémio, as duas instituições voltaram a separar-se e, após 2016, desencontraram-me mesmo no espaço temporal da entrega dos troféus, com o The Best a trocar o ano pela época.
Desta forma, a sexta eleição de Messi, que o tornou o líder isolado de ambos os prémios, não foi bem coincidente, já que o The Best correspondeu a 2018/19 e a Bola de Ouro a 2019.
A FIFA regressou ao prémio anual em 2020 e, no ano seguinte (2021), com os dois prémios correspondentes ao mesmo período, o argentino ganhou ‘apenas’ a ‘Bola de Ouro’, segunda consecutiva, uma vez que, por decisão da revista France Football, tendo em conta a pandemia da covid-19, o prémio não foi entregue em 2020.
Na votação do ‘Ballon d’or’, Lionel Messi somou 613 votos, contra 580 do polaco Robert Lewandowski e 460 do brasileiro Jorginho, mas, no ‘The Best’, foi apenas segundo, com 44 votos, contra 48 do polaco, que replicou o triunfo de 2021.
Ainda assim, foi uma sétima eleição como melhor jogador mundial, para, em termos de Bola de Ouro ficar com mais dois troféus do que o português Cristiano Ronaldo, eleito o melhor em 2008, 2013, 2014, 2016 e 2017.
Depois da entrega a Messi do troféu de 2021, foi a vez de o France Football optar - pela primeira vez na história - por atribuir o prémio ao melhor jogador da época, descartando desta forma o Mundial de 2022, marcado para dezembro, e, em 2021/22, o argentino nem entrou na lista dos 30 nomeados.
O francês Karim Benzema, melhor marcador da Liga dos Campeões e da Liga espanhola em 2021/22, sendo decisivo nos triunfos do Real Madrid, foi o vencedor.
Pelo contrário, a FIFA manteve o ‘The Best’ numa base anual, dando um peso decisivo ao Mundial2022, em detrimento dos feitos de 2021/22, pelo que, inevitavelmente, o vencedor foi Lionel Messi, a grande figura da prova disputada no Qatar.
Assim, o argentino foi eleito pela oitava vez como o melhor do Mundo e colecionou um sétimo prémio de melhor da FIFA, ficando também nesta galardão, com mais dois do que Ronaldo.
Entre um prémio e outro, Messi foi eleito o melhor em 2009, 2010, 2011, 2012, 2015, 2018/19, 2019, 2021 e 2022, um registo impressionante e inigualável – em 14 anos, só ficou de ‘fora’ do ‘trono’ – quase sempre em segundo - cinco anos e meio.
No ano de 2022, e além da conquista do Mundial, Messi foi eleito o melhor da prova e acabou como segundo melhor marcador, com sete tentos, tendo arrebatado ainda a Finalíssima pela Argentina, face à campeã europeia Itália (3-0 em Wembley), e, pelo PSG, o campeonato de França e a Supertaça gaulesa.
Em termos de números, e além dos quatro troféus coletivos, o argentino fechou 2022 com 35 golos e 31 assistências, em 51 jogos, saldados com 38 vitórias, nove empates e quatro derrotas.
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