O treinador do clube chinês Beijing Guoan Bruno Genesio deu uma conferência de imprensa na quinta-feira a oito mil quilometros de distância em França via smartphone uma vez que continua sem poder viajar para a China devido à COVID-19.
Cerca de um terço dos jogadores e treinadores estrangeiros na Superliga Chinesa (CSL) estão fora do país uma vez que a China fechou as suas fronteiras a visitantes de outros países.
A China, onde o coronavírus emergiu no final do ano passado, tem em curso medidas restritas desde o fim de março para prevenir uma onda de casos importados.
A CSL tinha inicio marcado para 22 de fevereiro mas a época foi suspensa indefinidamente no fim de janeiro e continua sem data de início.
Um dos grandes problemas com que as autoridades do futebol chinês estão a ter é com treinadores como Genesio e outros jogadores e staff estrangeiro 'presos' fora da China.
Genesio, de 53 anos, falou aos repórteres na capital chinesa via viodeochamada durante um treino da sua equipa.
O telemóvel estava na mão de um membro do staff do Guoan que traduzia as palavras de Genesio de francês para chinês.
"A equipa está a treinar normalmente todos os dias. Ainda que a situação seja muito difícil, estamos a usar novos meios técnicos e telemóveis para ultrapassar isto", disse o técnico citado pela Beijing News.
Guoan, que foi vice-campeão na época passada, atrás do Guangzhou Evergrande, treinado por Fabio Cannavaro, tem sido especialmente atingido com o avançado francês Cedric Bakambu e o internacional brasileiro Renato Augusto impedidos de regressar.
Cannavaro está na China mas não pode contar com os brasileiros Paulinho e Anderson Talisca.
Um inicio de época para o final de junho, inicio de julho foi recentemente discutido, mas essa hipótese parece cada vez mais improvável.
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