O Atlético Nacional conquistou na quarta-feira a Supertaça sul-americana de futebol, ao golear a Chapecoense, por 4-1, na segunda mão da final, em Medellín, depois de ter perdido por 2-1 em solo brasileiro.
Dayro Moreno, aos dois e 66 minutos, e Andrés Ibargüen, aos 31 e 79, marcaram os golos da formação colombiana, que assegurou o seu sétimo título internacional, enquanto Tulio de Melo, aos 82, reduziu para os brasileiros, que ficaram em inferioridade pouco depois, por expulsão de Andrei Girotto.
O embate, presenciado pelos sobreviventes Alan Ruschel, Helio Neto e Jackson Follmann, foi antecedido de homenagens à vítimas do acidente de novembro de 2016.
O guarda-redes Arthur Moraes, que jogou no Benfica e no Sporting de Braga, foi titular na Chapecoense, que regressou a solo colombiano, cinco meses depois do acidente aéreo que vitimou 71 pessoas, a maioria das quais da equipa brasileira.
As equipas deviam ter-se defrontado em 29 novembro de 2016, na final da Taça Sul-Americana, mas o avião que transportava a equipa brasileira caiu, matando 71 pessoas, e o troféu foi atribuído à Chapecoense, por proposta do clube colombiano.
O Atlético Nacional já tinha vencido a Taça Libertadores, a principal competição de clubes da América do Sul, o que lhe garantiu a presença na Supertaça, a disputar com o detentor da Taça Sul-Americana.
Em 29 de novembro, 19 futebolistas da equipa brasileira morreram num acidente perto de Medellin, quando o avião a caiu por falta de gasolina: a aeronave transportava 77 pessoas, sendo que 71 faleceram.
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