Depois de duas temporadas no Toluca como adjunto de Renato Paiva, Nuno Campos decidiu trilhar o seu caminho. Em conversa com o SAPO Desporto, o treinador de 49 anos confidenciou que foi ele quem pediu para não acompanhar o técnico na sua aventura no Botafogo, já que tinha "uma possibilidade de trabalho" em mãos que se irá concretizar brevemente.

No entanto, não tem dúvidas: Paiva tem tudo para triunfar no campeão brasileiro e da Libertadores.

"O Renato [Paiva] é um profissional extremamente competente com quem tive um enorme prazer em trabalhar. De forma natural, poderia pensar um dia voltar a trabalhar com ele porque foi um prazer enorme tê-lo feito. Vai ter sucesso, naturalmente, por toda a sua competência. Fico a torcer por ele porque ele bem merece", garantiu.

Renato Paiva, de 54 anos, substituiu o compatriota Artur Jorge, que deixou a equipa do Botafogo no final de 2024, tendo assinado um contrato de dois anos com o Fogão, nesta que será a segunda experiência do treinador no Brasil, após ter orientado o Bahia em 2023. O técnico, que fez grande parte do seu percurso nos escalões de formação e na equipa B do Benfica, conta ainda com passagens por Independiente del Valle (Equador), Club León e Toluca (ambos do México).

O Botafogo esteve 55 dias sem treinador, após a saída de Artur Jorge, e perdeu nesse período a Supertaça do Brasil e a Supertaça Sul-americana, além de ter sido eliminado da Taça do Brasil.

O dono do Botafogo, o norte-americano John Textor, garantiu que escolheu Paiva depois de ter conversado com vários treinadores, garantindo que os rumores que surgiram não foram verdadeiros, num período em que o português Vasco Matos, do Santa Clara, chegou a ser dado como certo no clube carioca.

*Com Lusa