A Espanha de Del Bosque é a adversário do Brasil na final da Taça das Confederações. La Roja bateu a Itália nas grandes penalidades e mantém a aura de invencibilidade.

Talvez ainda com a final do Europeu em mente, a Itália mostrou-se afincada em não repetir os erros de Kiev e dominou a Espanha nos primeiros 45 minutos de jogo. De Rossi e Marchisio tiveram as melhores ocasiões para bater o intransponível Casillas, mas não conseguiram.

Do outro lado, apenas por uma vez a Espanha podia ter causado dano a Buffon. Torres desembaraçou-se da defesa com uma finta de corpo, mas na hora do remate atirou ao lado.

Na segunda parte a Itália manteve-se mais afoita e no Castelão, em Fortaleza, ouviram-se inimagináveis “Olés!” à seleção espanhola. Gilardino esteve perto do tento inaugural, enquanto pela Espanha desinspirada Iniesta e Torres podiam ter feito mais no momento da finalização.

Muito castigadas pelo calor, as equipas levaram tudo para o prolongamento e aí o cansaço tornou-se ainda mais evidente e vai certamente relançar a questão do horário dos jogos no Mundial do próximo ano.

Na segunda parte do tempo extra, Xavi conseguiu o lance mais perigoso, com Buffon mal na fotografia ao desviar uma bola para o poste. A Espanha terminou melhor fisicamente e a Itália, com justiça, conseguiu levar tudo para os pénaltis, onde a Espanha voltou a não tremer.

Só ao sétimo pénalti houve quem falhasse: Bonucci atirou por cima da trave e na resposta Navas colocou a Espanha na final da Taça das Confederações, o único troféu que falta no palmarés espanhol.

A final entre Brasil e Espanha joga-se no domingo, a partir das 23 horas.