O secretário-geral da FIFA congratulou-se esta quinta-feira pela retirada da queixa, apresentada por mais de 50 futebolistas, contra o organismo, pela decisão de realizar o Mundial de futebol feminino deste ano em relvados sintéticos.

As declarações de Jérôme Valcke acontecem depois da decisão do grupo de jogadoras de retirar a queixa que apresentaram ao Tribunal dos Direitos Humanos, de Ontário (Canadá), que lamentava o facto de as mulheres não poderem jogar o Mundial nas mesmas condições que os homens.

"Nas reuniões com as jogadoras ficou claro o seu desejo e entusiasmo para realizar o melhor Mundial feminino da história e assegurar que têm as melhores condições para a sua exibição. Este é um objetivo que compartem com a FIFA e estamos totalmente comprometidos com que tenham a melhor superfície para um grande espetáculo", destacou em comunicado.

O secretário-geral da FIFA, que em mais do que uma ocasião justificou o uso de relvado artificial pelas condições do país organizador, assegurou que agora ambas as partes podem centrar-se na preparação e promoção do evento.

O Mundial feminino do Canadá vai disputar-se entre 6 de junho e 5 de julho, nos estádios de Montreal, Edmonton, Winnipeg, Otava, Moncton e Vancouver.

A queixa do grupo de jogadoras, entre as quais se encontravam a guarda-redes alemã Nadine Angerer e a selecionadora germânica Silvia Neid, eleitas pela FIFA como melhor jogadora e treinadora de 2013, era dirigida à FIFA e à Federação de futebol do Canadá.