A Câmara de Aveiro anunciou hoje que vai ser assinado um contrato de gestão do Estádio Municipal de Aveiro para a época desportiva 2014/2015 entre a Empresa Municipal Estádio Municipal de Aveiro (EMA), o Beira-Mar SAD e o Beira-Mar Sport Clube.

"Com a assinatura deste contrato de gestão ficará regularizada a relação institucional entre a EMA, o Beira-Mar SAD e o Beira-Mar Sport Clube, no que respeita à utilização do Estádio Municipal de Aveiro, terminando com o período de irregularidade e informalidade na gestão dessa relação e dessa utilização", refere uma nota do gabinete do presidente da Câmara.

O contrato de gestão, que será celebrado dia 12 ao fim da tarde, "clarifica as responsabilidades de cada uma das entidades, formatando um novo modelo de gestão e utilização, com vista à otimização das potencialidades" daquele equipamento desportivo do Município de Aveiro.

Em declarações prestadas recentemente à Lusa, Ribau Esteves havia dito existir "um conjunto de contas mal cruzadas e mal contadas", que teriam de ser resolvidas até começar a nova época desportiva e pretender fechar um acordo com a SAD e com a nova direção do Beira-Mar, "para que a presença do Beira-Mar SAD seja legal, transparente e as contas sejam absolutamente claras".

Na mesma altura o autarca admitia que a Câmara "tem uma despesa diária muito grande, nomeadamente ao nível dos recursos humanos, com o funcionamento do estádio" e prometeu alterar a situação: "não podemos continuar a ter uma empresa municipal com dois funcionários e depois estão cá 14 funcionários da Câmara a tratar disto".

A construção do estádio para o Euro 2004, com terrenos e acessos, custou cerca de 70 milhões de euros, dos quais o Município ainda deve 25 milhões.

A empresa municipal criada para o construir e gerir, a EMA, continua por extinguir, sendo uma das razões apontadas o facto de com a passagem do Estádio para outra entidade, poder ser devido ao fisco cerca de cinco milhões de euros, pela transação do imóvel.

O anterior executivo, liderado por Élio Maia, havia inscrito no Plano de Saneamento Municipal a venda do estádio, que nunca se consumou, mas Ribau Esteves assume o interesse em vir a envolver parceiros privados no destino daquele equipamento desportivo.

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