São cerca de “350 atletas de 16 nacionalidades diferentes que vivem e trabalham em Portugal” que este ano disputam a II edição do Mundialinho da Integração, contou à Lusa Cristina Archer, organizadora do evento que hoje começou no Estádio Municipal da Alta de Lisboa.
O objetivo do encontro - que junta imigrantes de quatro continentes - é a integração de todas as comunidades mas, por vezes, o resultado final “vai mais longe”.
“No ano passado, houve três elementos que foram aproveitados para equipas da terceira divisão por terem participado neste evento. Não é o aspecto mais importante do torneiro, mas aconteceu”, recordou o coordenador desportivo do evento, Paulo Paraty.
Segundo Paulo Paraty, os “olheiros” detectaram qualidades desportivas em três jogadores das "selecções" africanas de Cabo Verde e da Guiné. Resultado: abandonaram os seus árduos trabalhos e são hoje jogadores profissionais.
Entre os 350 atletas que vão disputar o Mundialinho durante os próximos 15 dias, podem estar futuros profissionais do futebol português? “Sonhar não é proibido. É o alento de qualquer ser humano. Por isso é bom que todos sonhem”, defendeu Paraty.
Mas a grande finalidade do campeonato, sublinhou Paulo Paraty, é a “integração das pessoas de todos os outros continentes que vivem connosco, fazer com que se sintam parte da nossa comunidade e mostrar a qualidade de Portugal enquanto país anfitrião”.
Esta é a segunda edição do Mundialinho da Integração, um evento organizado pelas autarquias lisboeta e sintrense, em parceria com a Associação Portuguesa dos Árbitros de Futebol e a empresa ICE - Ibérica Comunicação Empresarial.
O torneio de futebol vai reunir as equipas da Alemanha, Angola, Brasil, Cabo-Verde, China, Espanha, Guiné, Marrocos, Moçambique, Nigéria, Moldávia, Reino Unido, Roménia, Senegal, S. Tomé e Príncipe, Ucrânia.
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