O selecionador de futebol da Guiné-Bissau, Baciro Candé, admitiu na segunda-feira um processo de crescimento da seleção do país desde que assumiu o cargo em 2016.
Baciro Candé comentou à Lusa a quarta participação consecutiva da seleção guineense, os “Djurtus”, na fase final da Taça das Nações Africanas (CAN), que se disputa no próximo ano na Costa do Marfim.
A seleção guineense ficou já apurada para a CAN, mesmo tendo ainda um jogo por realizar, contra a Serra-Leoa, em setembro, por beneficiar da vitória da Nigéria, no sábado, por 3-2 diante dos serra-leoneses.
Para Baciro Candé, a presença da seleção guineense no principal evento desportivo do continente africano não é obra do acaso.
“É fruto de muito trabalho desde que assumi o cargo em 2016, mas também a entrada de jogadores formados na Europa tem ajudado imenso”, observou Candé.
O selecionador dos “Djurtus” defendeu que o país “sabe das suas fraquezas”, mas de cada vez que defronta qualquer adversário "faz delas forças para vencer".
O selecionador guineense prometeu “corrigir os erros” das outras participações e prometeu “tudo fazer” para que o país passe, pela primeira vez, a fase de grupos da CAN, que decorrerá entre 13 de janeiro e 11 de fevereiro de 2024.
Até lá, Baciro Candé pede aos guineenses que se unam à volta da seleção e exorta à federação de futebol e o Governo a providenciarem jogos de preparação, que nunca aconteceu nas edições passadas, frisou.
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